17/11/2018 às 23h07min - Atualizada em 17/11/2018 às 23h07min
Falta de profissionais competentes… Onde? No “recrutamento”?
Jeferson Batista Sobczack
Vejo que os processos seletivos (
com POUCAS exceções) são realizados da mesma forma (
ou pior) que eram feito a MUITOS anos atrás, avaliando apenas um “folha de papel” e não PESSOAS.
Nos processos que tive oportunidade de participar, foram poucos os que encontrei na minha frente, entrevistadores/recrutadores com conhecimento sobre o assunto para qual estavam contratando, para poder “avaliar” ou pelo menos entender superficialmente os requisitos/exigências da vaga que estavam buscando preencher, tirando desta forma do BOM profissional (
PESSOA) a oportunidade de conversar e expor seus conhecimentos.
É muito mais fácil falar que o mercado está cheio de pessoas “não competentes/qualificadas”, jogando a responsabilidade pela falta de condições de realizar um processo e alcançar o objetivo, para cima dos candidatos.
Nem mesmo se um dia (
se um dia isso ocorrer) vier o Facebook, Google, Microsoft, Totvs, SAP, HP, Dell (entre muitas outras de pequeno porte) dizer que falta profissionais competentes no mercado, vou acreditar que falte pessoas qualificadas para ser contratadas, mas sim:
- Falta de Planejamento (para destacar os benefícios, para que o candidato queira trabalhar na sua empresa, SE este benefícios realmente existirem, Enão estou me referindo ao VT+VR+Seguro+Planos etc… MAS SIM no real benefício da pessoa VIVER durante, pelo menos 8 horas por día, durante o maior período produtivo da vida, dentro da sua empresa)
- Falta de Organização (para TER planejamento interno possibilitando ao profisisonal poder atuar/trabalhar tirando o máximo de sua produtividade e de forma que se sinta produtivo, e NÃO apenas processos burocratizados, engessados, ineficientes e que não refletem a realidade da empresa e muito menos do mercado)
- Falta de Recursos (para criar propostas atraentes – NÃO só financeiras)
- Falta de Pessoas Qualificadas – INTERNAMENTE (para realizar um processo seletivo eficiente, buscando não apenas currículos – PAPEL – mas sim pessoas e suas qualidades)
- Imediatismo (querendo apenas a pessoa “pronta” e não oferendo condições do profissional – PESSOA – se desenvolver na empresa, esquecendo que, quando divulgam “cases de sucesso” , onde o estagiário chegou a presidência, ele não entrou ‘presidente’)
- Imediatismo 2 (impedindo – SIM, impedindo – que o colaborador continue evoluindo profissionalmente durante o período em que está na empresa, se fazendo de “injustiçado” quando o colaborador precise estudar ou investir em conhecimento apenas nas suas horas de folga, pois esta pessoa, não sentindo comprometimento/investimento nenhum por parte da empresa, não terá nenhum “peso na consciência” em partir para outra oportunidade onde são oferecidos treinamentos e investimento)
Meus sinceros elogios as empresas que levam a sério a PESSOA como parte de seu maior valor/capital, E aos recrutadores COMPETENTES, desconsiderem este texto, pois NÃO É para vocês