12/05/2019 às 22h02min - Atualizada em 12/05/2019 às 22h02min

​Captando recursos para uma empresa...

Listar ações na Bolsa de Valores significa permitir que pessoas físicas, ou jurídicas, comuns se tornem sócias da empresa a partir da compra de “fatias” do negócio, ou seja, ela disponibilizará ao mercado a possibilidade de investidores comprarem pequenas partes dela e participarem do seu lucro quando ele for distribuído. 
Normalmente, uma empresa “abre capital”, termo comumente utilizado para esta operação, em um momento de otimismo, pois o dinheiro levantado tende a ser utilizado para expansões das operações. O termo correto utilizado para esta primeira operação em Bolsa de Valores é Oferta Pública Inicial ou, na sigla em inglês, IPO.
Nesse contexto, a empresa deixa de pertencer a apenas um grupo limitado de pessoas e passa a ter sócios anônimos espalhados pelos quatro cantos do Brasil (e até do mundo) que podem negociar as partes societárias da companhia na Bolsa. Assim, passa a ser classificada como uma Sociedade Anônima de capital aberto (daí o “abrir capital”, sacou?).
Uma das principais vantagens e, sem dúvidas, o principal motivo que leva uma empresa a abrir seu capital é o acesso aos recursos dos acionistas. Com esse dinheiro extra, as empresas podem abrir um leque de novos caminhos e possibilidades, podendo levar o negócio a outro patamar em termos de geração de resultados.
Esse valor pode ser utilizado para realizar investimentos que internacionalizam a empresa, desenvolver novos produtos e serviços, pagar dívidas, fundar filiais, comprar outras empresas, enfim, o leque de possibilidades varia de acordo com os objetivos da organização.
Infelizmente, nem tudo são flores e, certamente, existem alguns pontos que podem ser considerados como desvantajosos ou, no mínimo, desafiadores a serem superados. O processo de abertura de capital na Bolsa de Valores pode demorar cerca de 1 ano, é muito burocrático e, em muitos casos, o custo chega na casa dos milhões de reais. A maioria das organizações designa uma pessoa para atuar como gerente de projetos e, em seguida, é montada a equipe que é composta por profissionais como: banqueiros, advogados, contadores e especialistas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em 2019, espera-se que cerca de 20 empresas brasileiras façam suas estreias no mercado de compra e venda de ações. Como visto, não é qualquer organização que chega neste patamar de desenvolvimento, contudo, milhares de empresas brasileiras poderiam estar listadas em Bolsa, dispondo de capital sem que seja necessário um endividamento através de empréstimos, além de fomentarem o mercado de investimentos no Brasil, tímido em relação aos demais. É algo em que devemos pensar, e insistir! Até a próxima!
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