18/05/2019 às 18h06min - Atualizada em 18/05/2019 às 18h06min

​Desemprego...

Na manhã de ontem (16/05/2019), o IBGE divulgou que 5,2 milhões de desempregados procuram trabalho há mais de 1 ano, desse total, 3,3 milhões estão desocupados há dois anos ou mais. Segundo o órgão, a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos sobe para 27,3%.

Ainda no mesmo boletim, verificou-se que o desemprego cresce em 14 das 27 unidades da federação no 1º trimestre, onde as maiores taxas foram registradas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18%). A taxa média de desemprego no país nos 3 primeiros meses do ano subiu para 12,7%.

Aqui em Santa Catarina, o resultado apurado foi de que houve um aumento do índice de desemprego no primeiro trimestre, registrando uma Taxa de desocupação que saltou de 6,4% entre outubro e dezembro do ano passado para 7,2% nos três primeiros meses deste ano.

"Dos 13 milhões de desempregados, 1/4 procura emprego há mais de dois anos. Isso acarreta uma perda de qualificação, que afasta ainda mais as pessoas do mercado de trabalho, porque esse conhecimento se torna obsoleto, e cria círculo vicioso no mercado", afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Ainda segundo Azeredo, "O destaque no trimestre é SP e MG, que têm taxas bastante elevadas para estados fortes economicamente, com indústria forte e grande peso na economia do país. E que causam o chamado efeito farol. Ou seja, o que acontece lá, em termos de desocupação se reflete no restante do país. E agora, fica a expectativa de comportamento para o segundo trimestre"

O coordenador do IBGE destacou ainda que houve um aumento no país inteiro do trabalho por conta própria, que reuniu 23,8 milhões de brasileiros no 1º trimestre. Já entre os 4,8 milhões de desalentados (pessoas que desistiram de procurar trabalho), 60% estão no Nordeste, com destaque para Bahia (768 mil pessoas) e Maranhão (561 mil).

Contudo, ainda neste cenário, há bons indicadores para nosso estado, onde Santa Catarina teve a maior proporção de trabalhadores com carteira assinada do país, chegando a 88,1%, seguido por Rio Grande do Sul (83,2%) e Rio de Janeiro (81,8%). Em outro quesito avaliado pelo IBGE, a chamada taxa composta de subutilização da força de trabalho – percentual de pessoas desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas – o Estado apresentou o menor índice do país: 12,1%, novamente à frente de Rio Grande do Sul (15,5%) e Mato Grosso (16,5%). No entanto, o fator subutilização atingiu a mais alta marca da série histórica, desde 2012.

Outro bom índice mantido por Santa Catarina diz respeito ao contingente de desalentados – pessoas que desistiram de procurar emprego formal por não terem encontrado. Essa marca foi a menor do país no trimestre, 0,9% da força de trabalho. Assim, podemos ver que aquela “solução” proposta ainda não chegou; que ela chegue, e chegue rápido! O Brasil precisa trabalhar! Até mais!
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