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26/09/2019 às 09h42min - Atualizada em 26/09/2019 às 09h42min

O pão nosso de cada dia nos dai hoje

O país criou 121.387 vagas de trabalho com carteira assinada em agosto. O saldo do mês passado é resultado de 1.382.407 contratações contra 1.261.020 demissões no período. Foi o 5º mês consecutivo de resultado positivo e o melhor saldo para o mês de agosto desde 2013, quando 127.648 vagas foram abertas. As informações são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), e foram divulgadas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia nesta última 4° feira.

De acordo com os dados do Caged, a maior parte das vagas criadas está diretamente relacionada aos setores de Serviços, Comércio e Indústria da Transformação. E na perspectiva de melhoria, o setor da construção civil é o que apresenta a maior intenção de contratação de profissionais para o último trimestre de 2019, com uma expectativa de 12%, o que representa um salto de 4 pontos percentuais na comparação com o terceiro trimestre deste ano; para os próximos três meses, o setor estima que o mercado de trabalho terá mais força que os últimos cinco anos, considerando o mesmo período.
Em agosto, foram registradas 12.929 admissões e 6.356 desligamentos no chamado trabalho intermitente. O saldo ficou em 6.573. Criada por meio da reforma trabalhista, a modalidade permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas. O salário médio de admissão no mês passado foi de R$ 1.619,45, aumento real (já descontada a inflação) de 0,44% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O salário de desligamento foi de R$ 1.769,59, –ligeira alta de 0,09% em relação a agosto de 2018.
Contudo, mesmo com esta melhora no emprego em nosso país, a situação continua um tanto quanto complicada dentro de casa. Em meio à crise econômica, as famílias brasileiras aumentaram o uso do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito nos últimos meses. Dados divulgados nesta quarta-feira, 25, pelo Banco Central mostram que, nos 12 meses até agosto, o saldo total de crédito no cheque especial subiu 11,6%, para R$ 26,14 bilhões. No rotativo do cartão, a alta foi de 18,5%, para R$ 39,78 bilhões.

Os números mostram que, no período, as famílias aumentaram em R$ 8,91 bilhões o saldo de operações nas duas linhas, que devem ser usadas apenas em momentos de emergência. Apesar do avanço nos saldos do cheque especial e do rotativo do cartão, o tipo de crédito mais utilizado pelos brasileiros continua sendo o pessoal, de custo mais baixo. Em agosto, o estoque de crédito pessoal para as famílias subiu 1,0%, para R$ 494,92 bilhões. Em 12 meses, o porcentual de crescimento é de 12,9%. No caso do crédito consignado – uma das modalidades mais baratas do crédito pessoal, já que há desconto na folha de pagamentos ou diretamente dos benefícios do INSS –, o saldo cresceu 1,1% em agosto e 11,8% em 12 meses, para R$ 367,84 bilhões. Que nosso país continue melhorando, mesmo que de maneira lenta; recuperar mais de uma década em 12 meses não seria possível, vamos seguindo! Até a próxima!
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