03/07/2019 às 17h16min - Atualizada em 03/07/2019 às 17h16min

Conheça os problemas mais comuns da tireoide

Desmistifique de uma vez por todas as condições clínicas mais comuns da tireoide

A glândula tireoide é alvo de algumas enfermidades que podem alterar o metabolismo de uma pessoa. De maneira geral, existe apenas duas grandes alterações que podem fazer com que você ganhe ou perca peso.

Além disso, essas modificações no organismo também trazem consigo vários sintomas desagradáveis, que muitas vezes se assemelham a outras doenças.

Para conseguir o diagnóstico certeiro basta se submeter a um exame de sangue com os hormônios T3 e T4. A concentração dessas substâncias no sangue pode indicar o que está acontecendo com esta importante glândula que ajuda a regular seu organismo a desempenhar tarefas essenciais para sua sobrevivência.

No post de hoje, falaremos mais sobre essas enfermidades e como elas podem ser facilmente tratadas. Note que é preciso um médico especialista para fazer seu acompanhamento e até mesmo prescrever o tratamento adequado.

Pronto para saber mais a respeito? Continue sua leitura até o final!
 

O hipertireoidismo e seus impactos na saúde


O primeiro problema mais comum da tireoide é o hipertireoidismo, enfermidade que se categoriza pelo excesso de hormônio produzido pela glândula.

Neste caso, a tireoide produz em excesso os hormônios T3 e T4, o que faz com que surjam inúmeros sintomas, sendo os mais comuns e mais importantes a redução do peso excessiva e sem motivo aparente, a taquicardia, o aumento do apetite e a ansiedade, que pode ou não vir acompanhada de irritabilidade e nervosismo.

A intolerância ao calor, as alterações no ciclo menstrual, sudorese, mudanças no funcionamento do intestino, fadiga, fraqueza muscular e dificuldade para dormir também são outro grupo de sintomas que chamam atenção e faz com que o médico caminhe rumo ao diagnóstico do hipertireoidismo.

Algumas pessoas se tornam inquietas, o que também dificulta a concentração e a realização de inúmeras atividades do cotidiano. 

Em casos mais graves, pode haver o aumento físico da glândula tireoide — doença também conhecida como bócio —, pressão alta, diarreia, ruborização da pele, pulso rápido e outras complicações.

Uma vez que a doença é comprovada através do exame de sangue, são indicados medicamentos antitireoidianos, que ajudam a diminuir a produção em excesso dos hormônios citados acima.

Com uso regular, o quadro se estabiliza e o paciente é monitorado para que sempre seja verificado os níveis de T3 e T4 no organismo. Em muitos casos, a doença é somente controlada, não havendo uma cura aparente.
Outras medicações para tratar os sintomas descritos também podem ser ministradas pelo médico. Entretanto, elas são pontuais e são suspendidos assim que há melhora do quadro.
 

O hipotireoidismo e seus efeitos no organismo 


A segunda complicação mais comum da tireoide é o hipotireoidismo, que é o completo oposto da enfermidade que vimos acima. Neste segundo caso, a glândula tireoide produz em menor quantidade os hormônios T3 e T4, o que também gera alterações significativas na saúde e bem-estar de um indivíduo.

Diferente do hipertireoidismo, os sintomas aqui costumam ser mais brandos, e a incidência tende a ser maior em mulheres de idade mais avançada (por volta de 60 anos). Portadores de doenças autoimunes também apresentam risco aumentado.

Os sintomas inicias são extremamente brandos. Em alguns casos, as pessoas mal notam que estão com algum problema que deve ser tratado. Com o passar do tempo, esses sintomas podem aumentar de intensidade e desencadear outras sensações desconfortáveis, o que ajuda a sinalizar de que algo não está certo.

Os principais sintomas envolvem a fadiga, sensibilidade ao frio, prisão de ventre, ganho de peso inexplicável, colesterol alto, fraqueza muscular, depressão, problemas de memória, ritmo cardíaco mais lento, dores no corpo e rigidez muscular, pele ressecada e inchaço no rosto.

Cada um desses sintomas pode variar de intensidade e piorar conforme o tempo passa. Obviamente, nem todas as pessoas terão este conjunto enorme de sintomas, fazendo com que somente alguns deles sejam mais aparentes.

Normalmente, o ganho de peso é o mais comum e o que chama atenção em um primeiro momento, seguido de problemas na memória, depressão, colesterol alto, e inchaço.

Assim como no outro caso, o indivíduo deve fazer um exame de sangue para determinar a existência desta condição clínica. Desconsiderando outras hipóteses, o tratamento deverá começar quase que imediatamente.

O tratamento envolve a ingestão de uma versão sintética do hormônio T4. Isso normaliza o metabolismo e os primeiros resultados costumam aparecer dentro dos primeiros 15 dias.

A única dificuldade está na prescrição da dosagem correta, que varia de pessoa para pessoa. Até acertar na quantidade, a pessoa pode sentir aumento do apetite, insônia, palpitações e tremores.

Na dose correta, não existem complicações e o paciente passa a ter uma vida completamente normalizada. O único cuidado ficará com a alimentação e com a utilização de alguns suplementos alimentares, que podem dificultar a absorção do T4.

Os tratamentos indicados devem ser mantidos e em hipótese alguma devem ser trocados por medicina alternativa ou outras alternativas que não envolvam acompanhamento médico ou metodologias já testadas e comprovadas cientificamente.

Tanto em um caso como no outro, o tratamento é constante e recomenda-se uma consulta periódica com seu médico de confiança para que seu caso seja reavaliado. Atividades físicas e uma dieta balanceada também podem ser indicadas para ajudar ainda mais no alívio dos sintomas.

Entretanto, no caso de desconforto é indicado que a intensidade dos exercícios varie para evitar problemas na rotina do paciente.

Essas duas enfermidades são extremamente comuns e a maioria das pessoas vivem sem nenhum tipo de problema ou situação grave. É possível ter uma vida normal e sem nenhum tipo de impedimento para as atividades mais comuns e frequentes do cotidiano.

Este foi nosso post de hoje sobre os problemas mais comuns da tireoide. Gostou do conteúdo? Não deixe de comentar sua opinião abaixo e de compartilhar este material nas redes sociais. Desta forma, você ajuda cada vez mais pessoas a conseguirem acesso a essas importantes informações que podem ser importantes para a suspeita dessas alterações que são silenciosas, mas que causam grande aflição.
 

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