08/06/2021 às 15h31min - Atualizada em 09/06/2021 às 00h00min

Educação em tempos de coronavírus: Os principais passos para uma aprendizagem digital de sucesso

Alexandre Velilla, CEO do CEL.LEP, explica como enfrentar os desafios para alcançar um ensino digital de qualidade durante a pandemia

SALA DA NOTÍCIA Isabella Sala de Andrade
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A educação digital foi intensificada durante o período de pandemia, fazendo com que crianças e jovens se adaptassem a uma nova realidade e trocassem as aulas presenciais por aulas remotas. Segundo um levantamento feito pelo Google, durante a pandemia, a procura por cursos de especialização online cresceu 130%. Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostra que cerca de 1,7 milhão de brasileiros fizeram matrículas em cursos online durante a quarentena. Porém, para a aprendizagem do aluno ser assertiva diante das novas plataformas digitais, é essencial que a instituição garanta as condições necessárias, ou seja, uma atmosfera em que, além de promover o conhecimento e a compreensão do estudo de forma significativa, ele se sinta seguro e acolhido.

“É importante que o aluno tenha oportunidades de interação e comunicação dentro da aprendizagem digital e tenha a sua trilha de aprendizagem personalizada de acordo com os seus objetivos, para que, assim, ele consiga desenvolver as suas habilidades de forma eficaz e assertiva. Além disso, a instituição deve escolher recursos que trabalham a favor do processo de aprendizagem e que abram caminhos para desenvolver, ainda mais, a autonomia dos alunos. A aprendizagem digital tem que priorizar o sucesso do aluno e garantir o papel de facilitador do professor”, explica Alexandre Velilla, CEO do CEL.LEP, instituição de ensino de idiomas.

Existem, porém, alguns desafios para que o ensino seja aplicado de forma correta e satisfatória para o aprendizado e que devem ser levados em conta pelas instituições de ensino. “Os principais obstáculos diante do ensino digital são o vínculo entre professores e alunos e também  entre os alunos entre si, além do letramento digital dos alunos e a curadoria da informação”, ressalta Alexandre. “Para cuidar desses aspectos,  o corpo docente pode ter encontros que o prepare com práticas e estratégias que promovam uma atmosfera acolhedora e relações interpessoais saudáveis e também ofereçam suporte, tanto na parte técnica da utilização dos recursos digitais, como na área pedagógica, a fim de ajudar o aluno a explorar, ao máximo, cada recurso”, aconselha. 

Para preparar professores e alunos para aulas digitais efetivas e levar as ferramentas digitais para as aulas, Velilla propõe adotar recursos digitais que tenham propósitos pedagógicos e que colaborem para facilitar, ampliar e melhorar o processo de aprendizagem, tendo sempre em mente que o aluno deve ser o protagonista, não a tecnologia. “Tanto o corpo docente como o discente precisam passar por experiências formativas, que vão desde uma conscientização sobre os recursos digitais, seus usos e benefícios, até o uso diário assistido pelos professores, para que as ferramentas sejam bem aproveitadas e, ao final, promovam um aproveitamento mais rico e eficiente das aulas digitais”, finaliza. 

Sobre Alexandre Velilla
Alexandre Velilla é pós-graduado (PMD) pelo IESE – University of Navarra e formado em Ciências Econômicas pela USCS e em Ciências Contábeis pela UNISA. Tem mais de 25 anos de experiência, em empresas nacionais e multinacionais, nas áreas de finanças, controladoria e administração, além de auditoria e consultoria. Já passou por companhias como KPMG, Bracor e Boston Scientific e está há mais de 8 anos no CEL.LEP, sendo os últimos quatro como CEO da empresa. Experiência alicerçada em Estratégia, Gestão e Finanças. Velilla também é apresentador de TV do programa “Café com CEO” e jurado titular do “Batalha das Startups”, ambos da Record News. Além disso, é membro dos Comitês Estratégicos de CEOs e de CFOs da AMCHAM, membro do conselho consultivo do CEAP (melhor ONG de Educação do Brasil em 2019 e do Sudeste em 2020) e Vice-Presidente de Inovação do IBEF-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças). É também empresário, sendo sócio-fundador da Quest Construções, sócio da Flex Interativa, sócio da InovaPar e investidor-anjo no BR Angels. Em 2020, foi eleito Profissional do Ano pela ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), na 35ª edição do prêmio.


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