02/09/2019 às 18h38min - Atualizada em 02/09/2019 às 18h38min

Aldeia Vanuíre vai participar dos Jogos Indígenas

Anderson Medeiros

A Aldeia Ekeruá, na terra indígena de Araribá, em Avaí, próximo de Bauru, se prepara para receber, entre os dias 10 e 15 de setembro, 405 atletas de nove aldeias do Estado para disputar a 4ª edição dos Jogos Indígenas. Neste ano, além das provas já tradicionais, haverá torneio de malha e corrida, com participação aberta a toda a comunidade. O evento também contará com praça de alimentação e feira de artesanato nos seis dias e show musical no sábado (14), às 22 horas.

A competição é organizada pela comissão Vukapanavo, sob a coordenação de Afonso Lipu. Segundo o gestor cultural David Terena, que integra a comissão, os atletas participarão de provas de arco e flecha, arremesso de lança, zarabatana, cabo de força e corrida com tora, nas categorias masculino e feminino.
Além disso, os homens disputarão futebol de campo e, as mulheres, de areia.

As eliminatórias terão início no dia 10. No dia 14, serão disputadas as provas da semifinal e, no dia 15, da final. Além das quatro aldeias de Avaí - Ekeruá, Kopenoti, Nimuendaju e Tereguá - confirmaram presença no evento delegações das aldeias Vanuire, de Arco-Íris; Icatu, de Braúna; Karugwa e Ywy Pyhau, de Barão de Antonina; e Jaraguá, da capital.
O gestor cultural explica que os três melhores colocados em cada modalidade receberão medalhas de ouro, prata e bronze, que valerão, respectivamente, 100, 75 e 50 pontos. “Vai ser feita a soma de pontos para a determinação da aldeia campeã, que receberá o troféu dos Jogos Indígenas”, disse. “A gente espera receber de 800 a 1.000 pessoas por dia”.

Abertura oficial

A abertura oficial da 4ª edição dos Jogos Indígenas da Aldeia Ekeruá de Avaí será realizada no dia 11, quarta-feira, das 19 às 22 horas, e contará com a presença de autoridades e apresentações culturais. “Essa competição busca o fortalecimento das práticas indígenas, respeitando a cultura dos nossos ancestrais, que deixaram para nós essa tradição para a gente manter viva”, ressaltou o gestor cultural David Terena.


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