31/08/2021 às 14h18min - Atualizada em 01/09/2021 às 00h00min

Como atrair fundos de investimentos: veja dicas para destacar sua startup

Investidor fundador do SCALEXOPEN, João Alfredo Pimentel, aponta que os novos empreendimentos devem encontrar uma dor no mercado, além de terem visão estratégica e entender o cenário da concorrência

SALA DA NOTÍCIA Redação
Foto: Pixabay

A jornada dos empreendedores não é uma tarefa fácil e, com a competitividade por novos clientes, expectativas de crescimento acelerado, estabilidade e, ainda, tornar-se visível para fundos de investimentos, por exemplo, é um grande desafio, especialmente para as startups. As empresas brasileiras estão cada vez mais na mira dos investidores, principalmente porque passamos a contar com a chegada de novas companhias que carregam com si ideias e soluções disruptivas. 

De modo geral, o País teve um aumento de 27% no número de novas startups, segundo balanço comparativo feito pela 100 Open Startups, entre o primeiro semestre de 2021 e 2020. A plataforma, líder em open innovation, monitora a atividade de 16.429 startups ativas (qualificadas – seja pelo mercado corporativo ou por investidores – e com faturamento inferior a R$ 100 milhões).

Para João Alfredo Pimentel, investidor fundador do SCALEXOPEN, fundo de investimento Venture Capital para startups em estágio seed e pré-seed, as startups devem mostrar que são capazes de entregar resultados positivos e que encontraram, de fato, uma dor no mercado (Product Market Fit), que poderá ser sanada com a solução do novo modelo de negócio. No entanto, outros pontos também devem ser levados em consideração, conforme aponta Pimentel:

Visão estratégica: O empreendedor precisa estudar e analisar o cenário de sua empresa atualmente, e entender que os fundos também estão interessados no crescimento do negócio. Desta forma, é importante buscar investidores que se ajustem à cultura da empresa, bem como seus interesses.

Concorrência: Ter um plano de negócio e um projeto bem estruturado é imprescindível, além de, claro, comprovar que o empreendedor conhece os seus próprios desafios, além da solução de seus concorrentes. “Mais do que ter referências externas, é importante compreender como é possível melhorar um serviço já existente ou até mesmo oferecer uma solução nova no mercado. No entanto, toda essa análise só é possível se o empreendedor souber como os seus concorrentes estão se posicionando”, diz Pimentel.

Smart Money: Normalmente, os fundadores das startups estão sozinhos em seus objetivos e ainda têm o desafio de fazer seus negócios crescerem. Assim, com o apoio de investidores experientes que enfrentaram, inclusive, este cenário por diversas vezes, torna-se possível ajudá-los a encontrar novas soluções para problemas já conhecidos por esses profissionais. 

“A fim de receberem auxílio para evoluírem em seus processos internos, essas empresas acabam necessitando muito mais do conhecimento dos investidores, adquirido ao longo da carreira profissional (Smart Money), do que apenas do money, propriamente dito. Desta forma, os investidores passam a colaborar não apenas com o dinheiro, mas, com a experiência profissional do investidor, adquirida ao longo da carreira”, conta. Ainda segundo Pimentel, no geral, essa é uma estratégia implementada pelos gestores quando o objetivo da startup é ganhar espaço no mercado, se desenvolver e crescer em seu ambiente de atuação.
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