19/09/2019 às 15h53min - Atualizada em 19/09/2019 às 15h53min

Confiança na economia continua a cair para profissionais de vendas e marketing segundo pesquisa ADVB-Fipe do 2º trimestre

Sondagem mostra ainda que a expectativa em relação ao futuro dos negócios e ao setor de atuação das empresas também piorou

COMMUNICA BRASIL

Os resultados do 2º trimestre de 2019 da Sondagem de Confiança e Expectativa dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, realizada pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil) com apoio técnico da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) revelam que a confiança em relação às condições da economia brasileira piorou ou piorou muito para 38,1% para os profissionais de vendas e marketing – no estudo anterior, esse número era de 18,9%. Seguindo na mesma linha, apenas 17,1% dos agentes estão confiantes com a economia – anteriormente, esse número era 42,3%.

Em relação ao setor de atuação da empresa, as condições pioraram/pioraram muito para 30,5% dos respondentes (na pesquisa anterior, esse número era de 19,8%); melhoraram/melhoraram muito para 25,7% (no estudo passado, melhorou/melhorou muito para 41,4%). Já as condições vivenciadas pelas empresas e o andamento dos negócios, pioraram ou pioraram muito para 29,5%; no primeiro trimestre de 2019, esse número era de 19,8%.


A respeito das expectativas em relação ao futuro dos negócios, a evolução continua pessimista: no 2º trimestre de 2019, os profissionais estão menos otimistas em relação ao trimestre anterior (1º trimestre de 2019) e também, em relação ao 4º trimestre de 2018. Com relação à economia brasileira, 25,2% estão pessimistas ou muito pessimistas (na pesquisa anterior, esse número era de 19,1%); 50,5% estavam otimistas ou muito otimistas (contra 57,2% no estudo passado). No recorte do setor de atuação, o pessimismo passou de 10,9% no primeiro trimestre deste ano para 19,4% na pesquisa atual. Além disso, 15,5% dos participantes apontaram piora em relação à empresa que atuam, contra 10,9% da pesquisa anterior. No primeiro trimestre, 63,6% estavam otimistas contra 57,3% no presente estudo.
 
“A confiança na economia brasileira é uma variável fundamental para impulsionar as decisões de consumo e investimento. E atualmente, há uma perda na capacidade da economia de gerar renda, o que acaba afetando a confiança dos agentes e os setores da indústria também. É preciso que o Governo dê sinais de que há mercado, de que a renda do trabalhador não será diminuída a cada dia, pois, se há uma tendência positiva, de crescimento e que o desemprego não vai aumentar, é possível recuperar o índice de confiança para que o país volte a crescer de forma saudável”, afirma Latif Abrão Jr., presidente da ADVB.
 
A sondagem de confiança e expectativa foi realizada entre 05 de junho e 15 de julho de 2019 por meio de questionário eletrônico. A maioria dos entrevistados é do sexo masculino (85,1%) com 45 anos ou mais (88,9%); 83,2% atuam em empresas sediadas em São Paulo. A maior parte dos respondentes, 43,9%, ocupa cargos de presidência, direção e gerência; 83,2% são de empresas de comércio e serviços  16,8% de empresas da indústria.
 
O estudo tem como objetivo avaliar a opinião dos profissionais de vendas e marketing, bem como de outras áreas estratégicas de empresas e outras organizações sobre a situação atual e expectativa de evolução da economia, setores e empresas; avaliar a expectativa dos agentes em relação ao comportamento das vendas e da verba de marketing de suas respectivas empresas; identificar áreas prioritárias para pautar as próximas atividades da entidade.
 


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