Enquanto a taxa geral de desemprego no País gira em torno de 14% – segundo dados da última Pnad trimestral disponível –, entre profissionais com 25 anos ou mais e ensino superior completo, essa taxa cai para 6,9%. Ou seja, quanto maior a qualificação, menor o desemprego.
Diante desse cenário a Robert Half, primeira e maior empresa de recrutamento especializado no mundo, em parceria com a Fundação Dom Cabral, fez um levantamento com 979 pessoas, entre empregados e desempregados, para entender como andam as práticas de upskilling e reskilling, ou seja, de desenvolvimento de novas competências e requalificação.
Entre os empregados, 52% fizeram upskilling ou reskilling nas empresas, tendo como principal motivação a vontade de aprender (71,08%), seguida do desejo de desempenhar melhor seu trabalho atual (47,91%). A melhora na remuneração foi o terceiro fator mais citado pelos entrevistados (46,52%), como mostra o quadro.
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“Quando fazemos essa análise por faixa etária, é possível perceber uma grande diferença entre jovens até 35 anos e pessoas a partir de 46 anos. O fator remuneração é um dos mais citados pela faixa mais jovem, com 55,94%”, destaca Paul Ferreira, professor e diretor do Centro de Liderança da FDC.
Perguntados sobre os principais desafios enfrentados para buscar upskilling e reskilling em suas empresas, os entrevistados afirmaram que o principal é a falta de tempo (88%), a falta de incentivo (70,9%) e o desinteresse em desenvolver as habilidades requisitadas pelos treinamentos (66,7%).
“O profissional precisa estar atento para desenvolver as habilidades demandadas por sua carreira e posição, ou até mesmo entender os requisitos de outra posição almejada, mas alçar novos voos é positivo, quando o interesse parte do colaborador e vai ao encontro de iniciativas da empresa, que deve oferecer o estímulo para que ele permaneça e se aperfeiçoe no negócio”, afirma Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.
Desempregados também buscam qualificação
A pesquisa também ouviu profissionais que estão em busca de recolocação no mercado, para entender sua percepção sobre upskilling e reskilling. Entre os entrevistados, 60% afirmaram que buscam aperfeiçoamento e reciclagem durante o período em que estão desempregados. Perguntados sobre suas principais motivações, 63,46% dizem buscar novos cursos para crescimento pessoal; 60,74% afirmam querer ser contratados mais rápido; 59,01% buscam desempenhar melhor seu trabalho; e 53,33% apontam a vontade de aprender.
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Entre os desempregados, 90,6% afirmam estar buscando desenvolver e aprimorar suas habilidades, mas enfrentam alguns desafios significativos, como o alto custo de obter treinamento (85%), a dificuldade de encontrar material didático adequado (75%) e a falta de informações sobre em quais habilidades focar (57%).
“Vale destacar que existe ainda um recorte geracional entre aqueles que buscam recolocação. O grupo dos que têm mais de 46 anos é hoje o que mais investe em reskilling e upskilling enquanto busca novas oportunidades de trabalho”, afirma Paul Ferreira, diretor do Centro de Liderança da FDC.
Metodologia – O levantamento é resultado de uma sondagem conduzida pela Robert Half e pela Fundação Dom Cabral entre 4 e 30 de agosto de 2021, com base na percepção de 1.643 profissionais, divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis pelo recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas); profissionais qualificados empregados; e desempregados (com 25 anos ou mais e formação superior).
Sobre a Robert Half
É a primeira e maior empresa de recrutamento especializado no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais temporários e permanentes nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão.
Ao todo, são mais de 300 escritórios na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania. Em 2021, a Robert Half foi novamente considerada pela Fortune uma das empresas mais admiradas do mundo. A Robert Half também integra o Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg, graças ao seu compromisso em promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoie a diversidade.
Sobre a Fundação Dom Cabral
A Fundação Dom Cabral é uma escola de negócios brasileira que há 45 anos tem a missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da educação, capacitação e desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos. Em 2020, a instituição ficou em nono lugar no ranking de educação executiva do jornal britânico Financial Times. Dessa forma, consolidou sua posição como a melhor escola de negócios da América Latina e a mais bem colocada do Brasil. Somente em 2020, passaram pela FDC mais de 20 mil profissionais entre executivos, empresários e gestores públicos. No campo social, a FDC conta com iniciativas de desenvolvimento, capacitação e consolidação de projetos, líderes e organizações sociais, contribuindo para o fortalecimento e o alcance dos resultados pretendidos por essas entidades. Dessa forma, em 2020 a escola executiva lançou o FDC – Centro Social Cardeal Dom Serafim, concebido para apoiar jovens em situação de vulnerabilidade social, empreendedores populares, organizações sociais e seus gestores, por meio do desenvolvimento e capacitação.
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