14/12/2021 às 16h30min - Atualizada em 15/12/2021 às 00h00min

Startups brasileiras facilitam a entrada de empresas e profissionais na nova era do trabalho

BeerOrCoffee, VOLL e Freela School acompanham as tendências do mercado – crescimento dos trabalhos híbrido, remoto e autônomo e das viagens a trabalho – que foram aceleradas pela pandemia

SALA DA NOTÍCIA Raiza Rodrigues
BeerOrCoffee

A pandemia de Covid-19 acelerou as tendências para o mercado de trabalho expandindo formatos que, a nível global, só eram previstos para os próximos anos. No Brasil, startups como BeerOrCoffee, VOLL e Freela School oferecem serviços inovadores para facilitar a entrada na nova era do trabalho.

A pesquisa Work Trend Index 2021 da Microsoft Corporation mostra que o trabalho híbrido veio para ficar. Na América Latina, 73% dos trabalhadores desejam uma opção flexível de trabalho em comparação aos trabalhos remoto e presencial: se por um lado se sentem menos exaustos em home office, por outro, se sentem mais isolados socialmente. Outro relatório publicado neste ano pelo Fórum Econômico Mundial aponta que, no Brasil, 88% dos empregadores pretendem oferecer mais oportunidades de trabalho remoto.

Ideal para os modelos de trabalho híbrido e remoto, o BeerOrCoffee, maior plataforma de coworkings do Brasil (www.beerorcoffee.com), conecta profissionais e empresas a uma rede de escritórios flexíveis e compartilhados que já conta com 1,1 mil espaços em 160 cidades brasileiras. A startup apoiou as transformações do formato de trabalho em grandes corporações durante a pandemia de Covid-19 e se consolidou como uma solução para as empresas do país, a exemplo de Itaú, Banco Inter, Creditas, iFood, QuintoAndar, Stellantis, Sodexo, MRV, Mapfre e Movile. O número de reservas na plataforma BeerOrCoffee cresceu 243% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior.

“Atuando no modelo anywhere office [escritório em qualquer lugar], atendemos autônomos e trabalhadores remotos que eventualmente necessitam de um escritório com infraestrutura adequada às suas atividades e criamos soluções completas para empresas que estão adotando o trabalho híbrido, com escritórios inteligentes onde os encontros podem ser feitos de forma descomplicada e mais econômica comparada aos escritórios tradicionais. Acreditamos no trabalho flexível: essa é a melhor forma para atrair e reter talentos”, afirma a cofundadora e CEO do BeerOrCoffee Roberta Vasconcellos.

O avanço da vacinação contra a Covid-19 somado aos novos modelos de trabalho, com equipes distribuídas por diferentes cidades, e até países, está aquecendo o mercado de viagens a trabalho. Uma pesquisa da Global Business Travel Association (GBTA), realizada em outubro com profissionais do setor de viagens corporativas, indica que 70% dos entrevistados sentem falta de viajar a negócios e estão ansiosos para retomar a atividade. Além disso, 46% das empresas entrevistadas planejam retomar viagens nacionais nos próximos três meses, e 28% pretendem retomar também as viagens internacionais.

Nessa nova fase, a VOLL, traveltech de mobilildade corporativa (www.govoll.com), se destaca por apresentar uma tecnologia completa para gestão de mobilidade corporativa, especialmente projetada para simplificar processos, otimizar custos e facilitar as viagens dos colaboradores de uma empresa. A plataforma integra toda a jornada do funcionário fora da empresa, da reserva ao pagamento, em uma experiência totalmente mobile, algo pioneiro no segmento de traveltechs. Entre os mais de 300 mil usuários da plataforma VOLL estão colaboradores de empresas como Itaú, McDonald's, Sanofi, DHL, Renault, PepsiCo, Estácio, Vivo/Telefônica e Cargill, espalhados por duas mil cidades em todo o mundo.

“A VOLL representa um salto na gestão de mobilidade de uma empresa. De um lado, os gestores ganham em visibilidade e produtividade. De outro, os colaboradores ganham em conforto, praticidade e variedade nos serviços de viagem”, destaca o CEO da VOLL Luciano Brandão.

Outra tendência que pode ser observada no Brasil é o aumento contínuo do trabalho autônomo desde outubro de 2020. Uma pesquisa recente publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, até julho de 2021, o país chegou a 25,2 milhões de trabalhadores autônomos, um aumento de 4,7% ou 1,1 milhão de pessoas comparado a abril do mesmo ano. Apesar do aumento da população ocupada, o rendimento médio dos trabalhadores reduziu 8,8% em relação a julho de 2020, ficando em R$ 2.508,00. Além disso, o custo de vida subiu. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é o terceiro país do G20 com a maior inflação em 12 meses até agosto de 2021.

Dentro desse cenário nasceu a Freela School, uma escola para profissionais criativos que querem ou precisam se tornar independentes (www.freela.school), e também para aqueles que já são autônomos e querem dar um passo adiante na carreira. A Freela School prepara o freelancer para se posicionar no mercado, para aprender a planejar um ciclo de trabalho que gere segurança e para administrar a vida financeira. 300 alunos, entre designers, redatores, copywriters, fotógrafos, videomakers, ilustradores e outros profissionais criativos, já passaram por mentoria ou pelos cursos da startup. A escola também atende empresas nas áreas de curadoria de profissionais e direção criativa. Entre seus clientes estão Mesa Company, The Grid, Float e Facebook.

Segundo a CEO e diretora criativa da Freela School Denise Saito, uma das principais características da escola é falar abertamente sobre dinheiro e questões práticas da vida freelancer. “Trazemos profissionais independentes para compartilhar suas experiências, sem glamourização, e debater as dificuldades e vantagens de se estabelecer como criativo autônomo. A Freela School também oferece informações essenciais e gratuitas para o desenvolvimento desses profissionais, tudo acessível pelos nossos canais – site, blog, podcast, Instagram e YouTube”, diz Denise.


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