21/01/2022 às 11h53min - Atualizada em 25/01/2022 às 00h00min

Job Hunter aposta em contratações com foco na cultura organizacional

Especialista em preparar e recolocar profissionais em cargos executivos, Emília Leme explica a importância de conectar pessoas e marcas com códigos culturais compatíveis

SALA DA NOTÍCIA Letícia Kelller Barros
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O mercado de trabalho está em constante movimento. Nos dois últimos anos, empresas tradicionais foram obrigadas a passar por grandes transformações que abalaram, inclusive, sua cultura organizacional. Em paralelo, centenas de startups começaram a surgir, batendo recordes de captação de investimentos e abrindo novas vagas de emprego.  

Com o fim do lockdown, as empresas voltaram a contratar, mas esta não tem sido tarefa fácil para os RH’s (profissionais de Recursos Humanos). Além de as empresas terem sido forçadas a repensar processos, valores e cultura interna, os profissionais começaram a buscar novas experiências na carreira, trabalho híbrido e melhores condições de vida. 

Segundo a Job Hunter Emília Leme, com tantas mudanças, a taxa de insucesso em contratações de altos executivos está muito alta. “Tenho visto executivos que trabalharam a vida toda em multinacionais sendo contratados por startups, sem terem nenhum fit com a cultura da empresa. Sem este alinhamento, é raro que a contratação seja duradoura”, explica a especialista. 

Diante desta constatação, ela tem trabalhado com executivos que buscam recolocação para conectá-los a empresas que tenham compatibilidade com sua personalidade e com sua experiência profissional. 

“O escopo de trabalho, a oferta de salário e o nome da empresa podem ser muito atrativos, mas se a cultura não bater com a personalidade do candidato, ele terá dificuldades em se adaptar”, afirma Emília. 

Quando isso acontece, geralmente o desempenho do profissional é baixo. Ele começa a se desgastar na tentativa de sobreviver em um ambiente adverso e pode acumular doenças como o burnout, diagnóstico cada vez mais comuns em executivos atualmente. 

Para explicar a importância de levar em consideração a cultura no processo de contratação, Emília Leme usa o exemplo de uma pessoa que vai morar em outro país.  

“Da mesma forma que, se você vai morar em outro país, você precisa respeitar as regras, os costumes e hábitos da cultura local, com as empresas não é diferente. A forma de trabalhar em empresas americanas, é diferente de trabalhar em empresas europeias. O sistema de liderança e hierarquia em empresas europeias é diferente do sistema em empresas chinesas ou japonesas. Portanto, é preciso levar em consideração a experiência que o candidato já teve em sua carreira, para aproveitar pontos fortes, forças e acertar na contratação”, exemplifica a Job Hunter. 

É importante considerar o segmento com o qual ele tem mais afinidade: como eram as culturas organizacionais das empresas onde ele já trabalhou? Quais são os valores das empresas e quais são os valores da pessoa que está se candidatando para uma vaga? O candidato tem perfil para uma empresa mais tradicional ou para uma empresa mais inovadora?  

Para Emília, desta forma é mais fácil colocar a pessoa certa no lugar certo. O profissional será mais hábil para responder às demandas da empresa, posicionar-se perante seus líderes e garantir um bom relacionamento entre as partes.  

Os testes que vêm sendo feitos no mercado podem ajudar nesta avaliação, mas um trabalho dedicado e de longo prazo com um Job Hunter pode ajudar o candidato a entender qual é o seu perfil profissional e quais são as empresas onde ele poderá desenvolver melhor seu potencial. 


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