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02/02/2022 às 17h49min - Atualizada em 03/02/2022 às 00h10min

Prova da OAB é gabaritada por aluna de Direito da UNIP antes mesmo de concluir o curso

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“Os profissionais do Direito devem visar concretizar a Justiça, aplicando principalmente a legislação, muito embora não estejamos adstritos a isso. É imperioso exercer a cidadania de forma mais técnica e buscar uma sociedade mais justa, com leis e políticas públicas eficazes e benéficas para a sociedade”.
Aluna Natália Bérgamo Pascucci
Direito – UNIP Bauru
  
Natália Bérgamo Pascucci, 22, aluna do 5º ano (10º semestre) do curso de Direito da Universidade Paulista – UNIP – campus Bauru, gabaritou a prova da XXXIII edição do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Tão impressionante quanto acertar todas as questões é o fato de Natália ainda não ter concluído seus estudos, mas, mesmo assim, conquistar a nota máxima. Na primeira fase, foram 151 mil inscritos. À Fundação Getúlio Vargas (FGV) coube a correção. 
O Exame da Ordem é, comprovada e afamadamente, uma das provas mais difíceis e exigentes de que se tem notícia. Ele é realizado em duas fases:  a primeira consta de uma prova objetiva, composta por 80 questões de múltipla escolha; a segunda consiste no oferecimento de perguntas para respostas dissertativas. Nátalia Bérgamo mostrou, com louvor, tudo o que aprendeu sobre Direito na primeira fase, em 18 de outubro de 2021 e, na segunda, em 12 de dezembro. Ela conseguiu acertar 72,5% dos testes e 100% nas questões dissertativas.
“Fiz a primeira fase mais apreensiva, mas soube dos acertos no mesmo dia. Já a segunda fase tive que aguardar o resultado preliminar divulgado em 12 de janeiro deste ano, um mês após a aplicação da prova. No resultado preliminar, obtive nota 9,0, no entanto, ao conferir a correção e folha de respostas, percebi pontos impugnáveis por recurso, o que fiz e obtive deferimento. Em resultado definitivo – divulgado em 26 de janeiro –, obtive 10,0 na segunda fase, o que me trouxe muita felicidade após anos de estudo. Fiquei extasiada com a aprovação e com a minha nota. Foi muito tocante, pois passei por momentos pessoais muito complicados no ano de 2021, e eu me sentia emocionalmente instável e incapaz de estudar, em várias oportunidades, por tais motivos, mas, felizmente, consegui a aprovação com nota máxima com a prova que mais me amedrontava no momento”, comemora emocionada a aluna.
Natália é natural de Itaí (SP), cidade vizinha da também paulista Taquarituba, onde passou sua infância e adolescência.  Mas a jovem queria mais, queria tanto que, com apenas 17 anos, tomou coragem e deixou a segurança e o conforto da casa dos pais para seguir os passos da irmã, que estudara Biomedicina na UNIP Bauru. Mas como estudar? Era necessária uma bolsa de estudos. Foi então que, no primeiro semestre de 2017, pleiteou o benefício no Programa Universidade para Todos, o ProUni, para o curso de Administração. Não conseguiu, mas também não desistiu: ingressou como estudante pagante em Administração na UNIP e, no segundo semestre do mesmo ano, tentou novamente a bolsa, colocando o curso de Direito como segunda opção.
“Logo nas primeiras aulas, identifiquei-me com o Direito. Essa foi uma parte muito emocionante e marcante em minha vida, pois eu percebi que, apesar de ter ficado chateada com algumas negativas relacionadas ao curso de Administração, Deus estava tomando conta de tudo e sabia o que era melhor para mim”. 
À parte a fé e a religiosidade que se mostram latentes na futura advogada, magistrada, promotora ou desembargadora, Natália diz que se sentiu influenciada a optar pela carreira jurídica por ter tido contato com a disciplina Introdução ao Direito durante o curso de Administração. “Fui muito bem naquela matéria, tive média 10 e gostei demais do conteúdo programático”, explica”.
Para ela, a faculdade foi sempre prioridade. Estagiou desde o primeiro ano e trabalhou na área a partir do final do segundo. Na maior parte do curso não teve o dia todo para estudar especificamente para a prova da OAB, mas estudava geralmente antes ou depois das aulas, às vezes antes de ir trabalhar e aos finais de semana. “Durante toda a graduação faltei em pouquíssimas aulas, aproveitei tudo que pude da grade extracurricular da UNIP e dos estágios da Universidade e até em cursinho preparatório.
“Agradeço à minha família e amigos, que sempre me apoiaram. Sou muito grata diretamente aos meus ilustres professores, por todo carinho, atenção, dedicação e aprendizado indistintos. Apesar de muitos não me conhecerem pelo nome, com certeza os levarei para o resto de minha vida, guardarei os ensinamentos, o jeitinho especial de cada um e até a forma de ensinar que tanto admirei e continuarei admirando. Foi enriquecedor e fundamental para meu crescimento pessoal e profissional. Sinto-me muito mais preparada para a vida depois desses cinco anos”, finaliza.

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