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09/02/2022 às 21h23min - Atualizada em 10/02/2022 às 00h00min

Justiça: após dois anos, caso da menina Ágatha tem primeira audiência

Segundo investigação, após tiro atingir poste, estilhaços entraram pela traseira do veículo, ferindo a criança. Policial militar denunciado foi ouvido hoje.

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O cabo Rodrigo José de Matos Soares, policial militar denunciado pelo assassinato da menina Ágatha Félix, no Rio de Janeiro, em setembro de 2019, compareceu hoje (9) à primeira audiência do caso. O processo no qual ele responde por homicídio doloso, quando há intenção de matar, estava paralisado desde o início da pandemia da covid-19.



Ágatha Félix, de 8 anos, foi morta no Morro da Fazendinha, que integra o Complexo do Alemão, na zona norte da capital fluminense. Ela foi atingida quando estava no banco traseiro de uma Kombi, retornando de um passeio com a mãe. De acordo com a investigação da Polícia Civil, após um tiro atingir um poste, estilhaços entraram pela traseira do veículo ferindo a criança. Ela chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu.



Rodrigo José de Matos Soares foi apontado em inquérito da Polícia Civil como o responsável pelo disparo. A investigação também afastou a ocorrência de um tiroteio no local, como sustentaram policiais militares que atuam na região. Denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o cabo virou réu em dezembro de 2019.



Nesta primeira audiência, ainda em andamento, estão sendo ouvidas testemunhas, entre elas a mãe de Ágatha, Vanessa Francisco, que relatou os últimos momentos com a filha, e o motorista da Kombi, Moisés Atanazio Adriano, que reconheceu Rodrigo como autor do disparo.  Uma nova audiência já está marcada para o dia 3 de março.



*Matéria atualizada às 22h56 para ajuste no título.




Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2022-02/mais-de-dois-anos-apos-morte-da-menina-agatha-denunciado-e-ouvido
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