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10/02/2022 às 12h22min - Atualizada em 11/02/2022 às 00h00min

Modelo híbrido é o favorito das empresas, aponta pesquisa inédita da Duomo

A empresa entrevistou especialistas de diversos segmentos e cargos para fazer um balanço de quase dois anos de pandemia e identificar as perspectivas para 2022

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Negócio foto criado por pressfoto - br.freepik.com

Nestes últimos dois anos, com as mudanças impostas pela pandemia, muito se discutiu no mundo corporativo como será o futuro do trabalho. Quais aprendizados irão permanecer? O trabalho remoto será um modelo consolidado? Como ficam as relações interpessoais? Os escritórios irão desaparecer? A produtividade dará um salto ou sofrerá uma queda vertiginosa?

Em uma pesquisa inédita, a Duomo Aprendizagem Corporativa constatou que embora o modelo híbrido seja predominante, a volta ao presencial ganha cada vez mais força e será retomada em um número significativo de empresas. Já o trabalho 100% remoto perde força e não será prioritário em 2022. Outro tema relevante são as visões completamente diferentes entre CEOs, RHs e colaboradores. Enquanto presidentes e diretores estão otimistas, os profissionais de Gente e Gestão, pressionados e sobrecarregados com a demanda advinda desse período conturbado e com muitas incertezas, estão pessimistas.

 A Pesquisa

Mais de 120 profissionais que ocupam diversos cargos, atuam em diversas áreas e trabalham em empresas de variados segmentos – de serviços financeiros ao agronegócio, passando por tecnologia, alimentação, educação e saúde – responderam as questões sobre as principais mudanças que aconteceram na empresa na pandemia e quais são as expectativas para 2022.

Modelo híbrido permanece

Ao longo dos últimos anos, muito se especulou sobre o tão falado “novo normal” e as considerações sobre o trabalho remoto ser amplamente adotado dominavam as discussões. Contrariando as previsões, o modelo híbrido é o mais utilizado no momento – 59,8% dos participantes – e é a tendência para 2022: mais de 53% continuarão no mesmo formato adotado neste ano e 15% irão passar a utilizá-lo. Em segundo lugar, 26,2% dos participantes estão no modelo presencial e 12,5% irão migrar para o modelo no próximo ano. Apenas 13,9% trabalham de forma 100% remota atualmente e apesar dos que irão permanecer no formato atual, ninguém irá mudar para o modelo em 2022. Os especialistas da Duomo afirmam que um dos principais motivos relatados pelos gestores é o receio de que a cultura da empresa se perca caso o formato remoto seja praticado por longos períodos.

Visões divergentes entre cargos e áreas de atuação

Colaboradores, profissionais de RH e CEOs têm opiniões bem diferentes em temas importantes para a empresa. Ao serem questionados se a produtividade melhorou durante a pandemia, 77,78% dos colaboradores afirmaram que sim, enquanto 41,18% dos CEOs deram a mesma resposta e 54,55% dos profissionais de Gestão de Pessoas tiveram a mesma opinião. “É importante ressaltar que produtividade não significa que a pessoa trabalhou mais, mas sim que foi mais efetiva em suas entregas. Essa visão do colaborador de aumento da produtividade pode estar ligada a esta distorção, associando o aumento das horas trabalhadas à produtividade”, sinaliza Joacir Martinelli, fundador da Duomo.

Com relação a motivação a contradição é ainda mais evidente: enquanto 64,71% dos CEOs afirmam que melhorou no período, apenas 27,27% dos profissionais de RH concordaram com a afirmação e 52,94% dos colaboradores tiveram essa percepção. “Os números mostram como diretores e presidentes estão otimistas com relação ao período, os colaboradores mais realistas e o RH, que atuou sob forte demanda no período, traz uma visão mais negativa”, aponta Martinelli.

Quando o tema questionado foi o cumprimento das metas, o dado mais relevante é a pressão sofrida pelos gestores das equipes no período: apenas 30,61% afirmam ter melhorado enquanto grande parte dos colaboradores – 66,67% têm essa visão. Os presidentes e diretores também seguem mais contidos, com 41,18%, e no RH 54,55%.

Na qualidade dos relacionamentos as divergências continuam evidentes. Sobre a liderança, 58,82% dos colaboradores afirmam que melhorou, enquanto apenas 28% dos gestores têm a mesma visão, 37,50% dos CEOs e 27,27% dos profissionais de Gente e Gestão. Entre colegas, 47,06% dos colaboradores também sentem melhora, em contrapartida aos CEOs, os quais 50% afirmam que piorou, assim como a maioria de Gente e Gestão, 43,75%. Os gestores se dividem: 38,78% afirmam que piorou e a mesma porcentagem deles que não se alterou.

Outro dado relevante é a avaliação sobre a qualidade do ambiente de trabalho. Aqui, os CEOs são mais otimistas: 50% acreditam ter melhorado, enquanto apenas 24,24% do RH tem a mesma opinião, 29,17% dos gestores e 35,29% dos colaboradores. Em oportunidades de treinamentos a contradição é ainda mais evidente: 62,50% dos presidentes e diretores afirmam ter melhorado e apenas 29,41% dos colaboradores compartilham dessa opinião, 34,38% dos profissionais de RH e 39,58% dos gestores.

“É fundamental avaliarmos como as percepções entre os profissionais mudam conforme o cargo que ocupam. Apesar da forte influência das demandas de cada função, é importante refletir sobre a comunicação entre as áreas e como estão sendo repassadas as informações. Visões extremamente divergentes afetam diretamente o relacionamento entre os profissionais e o desempenho da empresa”, alerta Martinelli.  

  Sobre a Duomo Aprendizagem Corporativa

https://duomo.com.br

Há mais de 20 anos no mercado de educação corporativa, a Duomo é especializada em treinamentos corporativos que geram resultados, com foco em apoiar o RH e a estrutura de gestão de pessoas. Os profissionais que participam dos treinamentos sentem a diferença na prática, influenciando diretamente suas jornadas de aprendizagem.

Para deixar as organizações mais produtivas e os colaboradores realizados, a Duomo desenvolve estratégias exclusivas para atender as necessidades de cada companhia e fortalecer as competências humanas, criando treinamento sob medida para cada empresa.

Reconhecida nacionalmente pela contribuição à alta performance, os treinamentos já foram realizados em grandes empresas, como Bosch, Burger King, Cassol, CNH Electrolux, Embraco, Fiat powertrain, GRPCOM, Grupo Boticário, HSBC, Renault, Sicredi, Unimed, Votorantim, Volvo e Whirlpool.

 


 
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