Conhecido como o idioma padrão no mundo dos negócios, grande parte das empresas escolhem o inglês como língua oficial na comunicação interna e externa. Porém, segundo um levantamento do Instituto Cultural Britsh Council, cerca de 5% dos brasileiros sabem se comunicar em inglês e apenas 1% tem fluência no idioma.
Além disso, o número de oportunidades de emprego que apontam o inglês como um requisito aumentou em 36% em 2021, de acordo com dados da plataforma Gupy. Já um estudo da Page Personnel mostra que 60% das vagas atualmente buscam por candidatos que saibam falar o idioma. Em dez anos, esse estudo indica que a língua vai deixar de ser um diferencial e se tornar um requisito básico.
Para Eliane Iwasaki, Head of Revenue Growth da Voxy – edtech de conteúdo 100% personalizável que ensina inglês adaptado às diferentes áreas de atuação das empresas, existem pelo menos dois motivos que explicam isso “o aumento crescente de startups e multinacionais no país e o aumento de vagas em home office pelo mundo, que permitem que mais brasileiros sejam contratados por empresas internacionais para lidar com equipes de todo o mundo”.
Com a falta de candidatos que tem o domínio da língua inglesa no currículo, a Eliane Iwasaki, da Voxy, separou 3 dicas essenciais que para contornar o problema:
Muitas empresas podem estar exigindo domínio do inglês quando, na verdade, o candidato não vai precisar participar de reuniões e outras dinâmicas que exigem proficiência na língua. Neste caso, uma alternativa pode ser desenvolver novos talentos. Segundo dados do Linkedin Workplace Learning Report, apenas 15% dos gestores se dedicam ao desenvolvimento de seus funcionários. No entanto, oferecer alternativas de desenvolvimento pode ser um diferencial na empresa e garantir funcionários mais satisfeitos.
Atualmente, treinamentos corporativos utilizam metodologias adequadas às condições de aprendizagem dos colaboradores que, por sua vez, preferem escolher seu ritmo de estudo, de acordo com um levantamento feito em 2021 feito pelo Linkedin. O Microlearning, por exemplo, é uma metodologia que ajuda a aplicar conceitos em pequenas ‘pílulas’ de conteúdo, o que permite que funcionários aprendam sobre o idioma em curtos períodos de tempo do dia-a-dia.
Conhecimentos não aplicados ou não trabalhados constantemente tendem a ser esquecidos. O Lifelong Learning é outra metodologia que é potencializada quando aplicada junto ao Microlearning. Basicamente, trata-se de promover um treinamento contínuo, que ajude o colaborador a se manter atualizado e desafiado pelo aprendizado, ao invés de oferecer um treinamento descontinuado e que ficará desatualizado em pouco tempo.
Os treinamentos devem estar ajustados às demandas e necessidades dos colaboradores. Quando o assunto são idiomas, o melhor é entender o que cada um precisa ao invés de oferecer um curso “geral”. Hoje em dia é possível encontrar cursos de línguas com aulas baseadas em conteúdos atuais, que levam situações reais de trabalho para basear uma aula. Além disso, existem cursos específicos para cada setor.
Na Voxy, por exemplo, são 2000 horas de conteúdo e 70 cursos diferentes, que recebem cerca de 100 aulas novas mensalmente. Existem opções de cursos para áreas específicas dentro de diversos setores, como tecnologia e finanças, que são preparados com base em situações reais de parceiros como a Bloomberg, Financial Times, Associated Press, The Economist e muitas outras empresas.
Em uma pesquisa envolvendo mais de 4 milhões de estudantes em 150 países que aprimoraram seu inglês com a Voxy, os resultados mostraram que esses estudantes levam 1/3 do tempo para atingir um nível avançado em comparação com estudantes do ensino tradicional.
