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27/05/2022 às 12h25min - Atualizada em 29/05/2022 às 00h01min

Fotografia de Dianne Hofner Saphieri destaca os ‘Gigantes do deserto’

Hofner Saphiere fotografou grande parte do mundo através de seu trabalho, e conta que os saguaros do deserto de Sonora, ao sul de onde ela cresceu e ao norte de onde vive atualmente, contribuem para algumas de suas paisagens favoritas no planeta

SALA DA NOTÍCIA Maria Fernanda
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Dianne Hofner Saphiere
Há algo indescritível na beleza do deserto. Muitas pessoas imaginam montanhas e praias quando pensam em belos cenários naturais. Mas os desertos são etéreos: frágeis mas fortes, delicados mas resilientes, sobrenaturais, com uma vasta gama de fauna e flora que os chamam de lar. E, de acordo com a fotógrafa Dianne Hofner Sahiere, não há nada, absolutamente nada, como as mágicas violetas e laranjas de um pôr do sol no deserto.

Hofner Saphiere fotografou grande parte do mundo através de seu trabalho, e ela nos conta que os saguaros do deserto de Sonora, ao sul de onde ela cresceu e ao norte de onde vive atualmente, contribuem para algumas de suas paisagens favoritas no mundo. “O deserto de Sonora contém uma magnificência sem igual. Caminhar aqui envolve admiração constante, pois é o deserto com maior diversidade biológica do mundo.”

O fotógrafo de renome internacional vive no México há quatorze anos. Criada nos EUA, ela nos conta que o deserto de Sonora oferece um lembrete presciente da artificialidade dos limites humanos: a enorme ecorregião (260.000 km2) abrange cinco estados e dois países: Arizona e Califórnia nos EUA, e Sonora, Baja Califórnia e Baja California Sur no México, ao redor do Mar de Cortez.

Ele adora fotografar o icônico cacto saguaro, aqueles gigantes muitas vezes de aparência antropomórfica que podem ser encontrados nas vastas florestas ao redor de Tucson ou à beira-mar em Guaymas. Os saguaros são endêmicos do deserto de Sonora; podem atingir 16 metros de altura e viver mais de 150 anos, e seus braços só crescem depois dos 75 anos.

Suas flores são as flores silvestres oficiais do estado do Arizona. Os povos nativos bebem o xarope do fruto do saguaro e usam as costelas do nopal como material de construção. Suas raízes podem se estender até 30 metros da planta principal. Pica-paus, tremeluzentes, carriças, corujas, martins domésticos, papa-moscas, tentilhões e até águias chamam os saguaros de lar.

Os raros e surpreendentes saguaros com crista ou crista são encontrados em apenas 1:10.000 espécimes; apenas 2.743 deles foram documentados. Esses saguaros têm uma rara costura de crescimento anormal no topo chamada fasciação (mutação genética da ponta de crescimento de uma planta), que se acredita ser causada por uma mutação genética ou infecção bacteriana ou viral.

O trabalho de Dianne Hofner Saphiere pode ser visto ou adquirido através do Facebook: Thru Di's Eyes Photography (https://www.facebook.com/ThruDisEyes) ou seu site, https://www.thrudiseyes.com ou entrando em contato com ela via Instagram (https://www.instagram.com/thrudiseyes/).


 
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