29/06/2022 às 17h44min - Atualizada em 30/06/2022 às 00h20min

Economia cíclica no mercado de joias ajuda a reduzir impactos ambientais

Mercado de luxo abre espaço para o movimento second hand, que além de não contar com a extração de pedras da natureza, estimula mudanças para cultura sustentável

DINO
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De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sete em cada dez indústrias brasileiras desenvolvem alguma iniciativa de economia circular. Considerando que entre os pesquisados 37,1% elencaram como prática o uso de insumos circulares e 22,9% a extensão da vida do produto, o mercado de joias de luxo second cresce como alternativa para quem procura e valoriza soluções sustentáveis em moda, acessórios e estilo.

As novas gerações, mais atentas e preocupadas com questões que impactam o planeta, vêm impulsionando mudanças de comportamento de consumo, onde todo o ciclo do produto é considerado na decisão de compra. “A extração de pedras e metais preciosos é algo que deve ser feito com extremo cuidado e responsabilidade. Do contrário, as consequências podem ser devastadoras, da degradação de paisagem à poluição de recursos hídricos”, diz Avner Itshak Mazuz, CEO da Vecchio Joalheiros.

Entre os principais benefícios da economia circular para o meio ambiente e para a sociedade, incluindo o que pode ser absorvido pelo mercado de luxo, estão o melhor direcionamento de matérias-primas, aumento da competitividade e da inovação, além de maior geração de empregos. “Isso sem falar da redução de resíduos”, completa o executivo.

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), onde 193 países, incluindo o Brasil, firmaram compromisso de proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030. No total, são 17 objetivos e 169 metas estabelecidas, sendo que a de número 12 é específica para o consumo e produção responsáveis, justamente o foco da cultura second hand.

Luxo circular

Ainda existe preconceito em torno das peças de segunda mão, mas o executivo da Vecchio explica que boa parte se deve à falta de conhecimento sobre a qualidade e o processo de aquisição e venda. “Além de contribuir com a não retirada de recursos da natureza, existem empresas sérias trabalhando para difundir a cultura second hand no mercado de luxo brasileiro. Cada relógio, colar ou anel é adquirido com checagem de procedência, restaurado ao ponto de novo e só depois comercializado, ainda com a vantagem de preço mais acessível”, explica.

Outro estigma é que a venda de seminovos no mercado de luxo compete com o trabalho de empresas e redes tradicionais. “Esse é um grande mito porque o second hand trabalha, justamente, com o que está fora de linha ou já foi substituído por novas coleções. Por esse ponto de vista, até ajuda na circulação dos itens que, com certeza, serão retirados das vitrines e catálogos, além da valorização institucional das marcas”, finaliza Avner.



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