A preocupação com a escassez de força de trabalho em cibersegurança no Dia Mundial das Habilidades da Juventude

Atualmente, a falta global de profissionais em segurança cibernética está estimada em 2,7 milhões de pessoas

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software

Hoje celebra-se o Dia Mundial das Habilidades da Juventude (World Youth Skills Day) que, desde a sua declaração pela ONU em 2014, relembra a importância de capacitar os jovens com competências para o emprego, trabalho digno e empreendedorismo. Desde então, o Dia Mundial das Habilidades da Juventude tem proporcionado uma oportunidade única de diálogo entre jovens, instituições de educação e formação técnica e profissional (TVET - Technical and Vocational Education and Training), empresas, organizações de empregadores e de trabalhadores, decisores políticos e parceiros de desenvolvimento.

Nesta data, a Check Point Software  destaca a grande preocupação com a escassez de mão de obra em segurança cibernética (2,7 milhões de trabalhadores em todo o mundo, de acordo com um estudo do Information System Security Certification Consortium (ISC)²  ) e a necessidade de fornecer aos jovens as ferramentas para entrar no setor, independentemente de sua situação. Segundo o relatório Recovering learning: Are children and youth on track in skills development? (Recuperando a aprendizagem: As crianças e os jovens estão no caminho certo no desenvolvimento de habilidades?), lançado pela Comissão de Educação e UNICEF às vésperas do Dia Mundial das Habilidades da Juventude, “quase três quartos dos jovens de 15 a 24 anos em 92 países com dados disponíveis estão fora do caminho para adquirir as habilidades necessárias para o mercado de trabalho”.

A pandemia da COVID-19 levou a maior parte do mundo a uma digitalização rápida para a qual as infraestruturas e instituições em geral não estavam 100% preparadas, ou pelo menos não haviam planejado para fazê-lo rapidamente. Muitas pessoas tiveram que se adaptar a trabalhar em casa com os riscos cibernéticos que isso acarreta, ainda mais quando há uma clara falta de especialistas em cibersegurança em todo o mundo para manter os cibercriminosos afastados.

Colaboração entre a Check Point SecureAcademy e instituições em todo o mundo

Para preparar os estudantes com as habilidades tecnológicas essenciais de que precisam para garantir o futuro, a Check Point SecureAcademy foi criada para fornecer educação em segurança cibernética em todo o mundo por meio de parcerias com instituições terceirizadas (SecureAcademy tem 120 parceiros acadêmicos em 53 países), bem como pelo guarda-chuva de treinamento de segurança cibernética da empresa denominado Check Point MIND. Dessa maneira, a empresa oferece aos educadores e alunos habilidades vitais na área, recursos de aprendizagem e certificações por meio de um programa educacional "sem receita" (revenue-free).

Em todo o mundo, hoje, um total de 45 mil estudantes estão usando o conteúdo de aprendizado gratuito da Check Point SecureAcademy, incluindo os cursos de simulação Cyber Range e HackerPoint, por mais de 140 instituições de ensino superior em 40 países (incluindo o Brasil) para aumentar o conhecimento dos alunos sobre segurança cibernética. Outra oferta da empresa é a solução Check Point SmartAwareness, que é um treinamento de conscientização de segurança para empresas que visa preparar todos os funcionários com treinamento de conscientização de cibersegurança para que estejam preparados tanto na identificação como quando ocorrer um ataque real.

“Este é um dia muito importante para afirmar os direitos dos estudantes de todo o mundo de terem oportunidades de seguir uma carreira na área em que mais se interessam, mesmo que estejam em ambientes onde há falta de oportunidades”, diz Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança e Evangelista da Check Point Software Brasil. “De nossa parte, devemos estar preocupados com a falta de pessoal em um campo que oferece muitas oportunidades de trabalho de qualidade, como a segurança cibernética. Esperamos que nos próximos anos, com nossos esforços e os da comunidade internacional, essa situação possa ser revertida.”