21/07/2022 às 11h26min - Atualizada em 23/07/2022 às 00h00min

Rio quer ser hub de e-Sports no Brasil

O município do Rio criou a Coordenação de Games e e-Sports em maio deste ano por meio de decreto

SALA DA NOTÍCIA Agência Pub
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A cidade do Rio de Janeiro está cada vez mais atenta às oportunidades de desenvolvimento que os esportes eletrônicos, como e-Sports e os Fantasy Sports, podem oferecer. Prova disso foi a realização do 1º ciclo de debates sobre a regulamentação de Jogos Desportivos, Lotéricos e Entretenimento, realizado pela Comissão Especial de Direito dos Jogos da OAB/RJ dia 13/07. Na ocasião, o Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia, Marcelo Matos; e o coordenador Municipal de games e e-Sports, Igor Contino, participaram do painel “O esporte eletrônico como instrumento social e econômico: as oportunidades do Fantasy Sport”, juntamente com representantes da iniciativa privada e do CEO da Confederação Brasileira de Desporto Eletrônico (CBDEL), Mauricio Mendes.
Foram apresentadas definições técnicas diferenciando os esportes eletrônicos como os tradicionais e-Sports e os fantasy sports, das modalidades de jogos de azar, loterias, apostas esportivas e promoção comercial. Conforme mostraram os participantes, a melhor forma de minimizar riscos para o setor é ter uma conceituação clara do que é o esporte eletrônico. 
Como testemunho de que a política pública direcionada para o setor incentiva o desenvolvimento da sociedade, o secretário carioca Matos trouxe o caso concreto presenciado pela Prefeitura do Rio de Janeiro na nave do conhecimento, que fica no Engenhão. Segundo ele, em três semanas, dois alunos de 11 e 13 anos, conceberam um jogo completo, com todas as fases, e não satisfeitos conceberam um segundo jogo, completo, já possível de fazer upload para as lojas poderem comercializar.

Na mesma linha, Contino defendeu que “hoje, todos os setores estão conversando com os games e e-Sports por causa do enorme potencial de geração de renda que eles têm, afinal o Brasil é o terceiro maior mercado do mundo, atrás apenas de EUA e China. Isso sem falar na capacidade de inclusão e transformação social que os jogos possuem”.

O município do Rio criou a Coordenação de Games e e-Sports em maio deste ano por meio de decreto. As receitas dos e-Sports e Fantasy Sports vêm crescendo ano a ano globalmente: em 2018 era de US$ 776,4 milhões, chegando a US$ 1,1 bi em 2020. Em 2021, o Fantasy Sport representou um mercado global estimado em US$ 22 bilhões. Espera-se para 2023 uma receita de US$ 1,5 bilhão para os e-Sports e um crescimento de 120% para os Fantasy Sports até 2026.

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