01/08/2022 às 12h24min - Atualizada em 02/08/2022 às 00h41min

Volatilidade da economia brasileira gera incertezas e oportunidades no mercado imobiliário

Avaliação é do CFO da RKM Engenharia, Rodrigo Junqueira

SALA DA NOTÍCIA Interface Comunicação
Rodrigo Junqueira_CFO da RKM_Divulgação
No Brasil, a volatilidade da economia não é novidade, mas, nos últimos 12 meses, o efeito inflacionário, os aumentos dos custos de materiais e as elevações das taxas de juros estão causando fortes impactos no mercado da construção civil. “Tudo isso gerou uma grande incerteza no mercado, mas também algumas oportunidades”, avalia o CFO da RKM Engenharia, Rodrigo Junqueira.

Segundo ele, o mercado imobiliário residencial vem, nos últimos dois anos, registrando valorização acima da média. “Isso ocorre devido às pessoas estarem mais ligadas aos imóveis, passando mais tempo em suas residências, o que gerou uma demanda sustentável e rentável.”

Considerado um “bem de raiz”, o imóvel sempre foi um porto seguro para alocação de recursos, “principalmente em momentos conturbados como o atual”. Alguns dados embasam a perspectiva de contínua valorização. No mais recente estudo do desempenho do mercado imobiliário de Belo Horizonte e Nova Lima, o Sinduscon-MG (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais) destacou que, que em maio de 2022, o Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m2) aumentou 1,80%. Essa elevação ocorreu em função da variação expressiva do custo com material de construção, que, somente no mês, aumentou 3,99%. De janeiro a maio, o CUB/m2 já acumula variação de 10,05%, enquanto o custo com material cresceu 9,02% e o custo com a mão de obra, 11,17%.

Com isso, a pressão de custos na construção civil, nos últimos 12 meses, foi desproporcionalmente alta, puxada pelas elevações de preços do aço e do concreto. “No entanto, como cada empreendimento tem fases de lançamento e construção diferentes, esses aumentos de custos ainda não foram repassados na sua totalidade, o que gera ainda uma boa oportunidade para os empreendimentos novos. Na região metropolitana de Belo Horizonte ainda temos um agravante, que é a fase de transição da Lei de Uso e Ocupação do Solo, que reduz drasticamente o potencial de construção do terreno, elevando, assim, o custo do metro quadrado final e consequentemente das unidades”, analisa Rodrigo Junqueira. “Todos esses fatos indicam que ainda teremos uma valorização imobiliária acima da média e demonstram uma boa oportunidade para aquisição e investimento em imóveis residenciais.”
 
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