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23/09/2022 às 11h59min - Atualizada em 25/09/2022 às 00h01min

Saiba como se planejar financeiramente para fazer transição de carreira

O Analista de ações e a Gerente de People do Kinvo dão dicas para quem deseja realizar esse processo mantendo a conta bancária equilibrada

SALA DA NOTÍCIA Redação
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Setembro de 2022 - Segundo dados do relatório Protegendo o Futuro do Trabalho, divulgado pela Kaspersky, 53% dos brasileiros pretendem mudar de emprego. Entre os principais motivos, estão a manutenção de um equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o desejo de receber um salário mais alto. Desta forma, uma alternativa para quem deseja procurar novas oportunidades é fazer uma transição de carreira. Porém, é preciso se planejar, tanto para desenvolver novas habilidades quanto para equilibrar as finanças durante esse período. 

Para Beto Assad, analista de ações e consultor financeiro do  Kinvo, aplicativo que consolida ações de bancos e corretoras em um único lugar, o planejamento é fundamental para conseguir manter as contas em dia, além de evitar dívidas. “Essa é uma grande decisão e deve impactar diretamente nas finanças do profissional. Se a intenção é migrar para uma área com uma remuneração maior, é preciso considerar os valores que serão investidos nesse período e o tempo de recolocação no mercado de trabalho. Por isso, contar com uma reserva de emergência e cortar alguns gastos, podem ser fundamentais nesse momento”, explica o especialista. 

Segundo o analista, o primeiro passo é entender e organizar os custos fixos e variáveis e pensar onde é possível enxugar os gastos, para poder investir na nova carreira, seja em algum curso ou até para outra graduação. “Caso a pessoa consiga economizar e não precise do valor, o ideal é transferir o dinheiro para uma reserva de emergência”, afirma Assad. 

Outra dica importante é compartilhar a sua realidade financeira com quem vive com o profissional, até para entender se é possível que outras pessoas possam contribuir por um período específico ou para que elas possam ajudar, caso a reinserção do mercado de trabalho não aconteça no tempo previsto. 

A Gerente de People do Kinvo, Nadi Sterchille, também passou por esse processo de transição de carreira e, na época, contou com a ajuda de seus pais. “Eu não sabia se tudo daria certo, então, conversei com eles e pedi um apoio financeiro caso eu precisasse, mas garanti que seria por pouco tempo. Sei que corri um grande risco ao largar tudo, sem ter nada certo. Estava em um nível elevadíssimo de estresse e essa decisão foi a mais libertadora de todas em minha vida. Nunca me arrependi e, com ela, aconteceu uma grande mudança em mim”, afirma a especialista em Gestão de Pessoas, que também tem formação em pedagogia e atuou por mais de 15 anos na área de educação. 

Para Nadi, qualquer profissional que não se sente satisfeito com o seu trabalho pode passar por uma transição de carreira, mas não é preciso voltar à estaca zero. Como todos carregam habilidades pessoais e profissionais que foram desenvolvidas ao longo dos anos, elas podem e devem ser aproveitadas para a nova carreira. “Ter experiências em outras áreas é algo que agrega. Uma das minhas recomendações é: quando for se apresentar para um possível trabalho, não ignore sua jornada até aqui, pois esse é o momento de destacar as suas habilidades, sonhos e metas, além de descrever o que almeja em sua nova atuação”, acrescenta. 

A especialista também destaca que, muitas vezes, recomeçar exige que o profissional aceite um salário menor, afinal, é uma nova trajetória. Neste contexto, o planejamento se torna essencial para manter as contas equilibradas. Por isso, Nadi alerta que, além da organização financeira, é importante avaliar os prós e contras dessa mudança. “Caso a pessoa esteja na dúvida sobre a transição de carreira, o meu conselho é que ela pegue um papel e uma caneta para fazer uma auto avaliação. De um lado da folha escreva o que ganha com a mudança e do outro, o que perde para checar se esse é o momento ideal para a transição de carreira”, conclui. 

 

Sobre o Kinvo

O Kinvo é um aplicativo de consolidação que possibilita o controle, a análise e o acompanhamento de todos os investimentos em um só lugar. Com operações iniciadas em 2018, a ferramenta conta com mais de 800 mil usuários, R$ 200 bilhões em ativos cadastrados e tem como missão transformar a relação entre as pessoas e os investimentos. Com uma interface intuitiva e análises apuradas, é ideal tanto para investidores mais experientes quanto para os iniciantes terem mais autonomia e serem capazes de tomar decisões mais assertivas para melhorar seus resultados. Em março de 2021, foi adquirido pelo BTG Pactual digital, maior banco de investimentos da América Latina. 


 
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