14/10/2022 às 15h55min - Atualizada em 14/10/2022 às 15h34min
Joias minimalistas: quando o menos é tudo
SUAIMPRENSA - cidadenoar.com
A frase “menos é mais” já foi dita, repetida e usada de mantra por muitas e muitas gerações. Seja para falar de um comportamento, um visual ou uma compra, o conceito minimalista permeia toda a nossa existência, até mesmo na maneira de vestir. E toda vez que esses poucos e bons entram em jogo, as joias minimalistas se sobressaem e garantem, há anos e anos, o seu lugar entre os maiores clássicos do mundo.
O minimalismo no universo das joias faz morada em um design limpo e elegante, que conversa com muitas possibilidades de produção, reforçando também a ideia de que qualidade vem muito, muito antes do que quantidade. Por isso, o cuidado com os materiais nesse tipo de produção se torna ainda maior. Tudo é feito para durar e para usar. Sempre. Além disso, devido a escala reduzida, as peças são exclusivas e os consumidores mais conscientes, pois optam por modelos que duram a vida inteira, diminuindo compras desnecessárias e consequentemente o descarte. Trazendo o minimalismo para suas joias
Comprar com consciência vai na contramão do consumo em massa, ou seja, significa comprar menos e melhor. Partindo dessa lógica, as joias minimalistas são criadas para terem um design atemporal, que se adequa a diversas ocasiões e estilos. A ideia é que quanto mais a peça seja versátil, mais ela possa ser combinada com outras, transformando-se assim em uma variedade enorme de possibilidades, sempre multiplicando o que se tem.
Esse universo de possibilidades das joias minimalistas pode ser visto em suas formas: traços geométricos, por exemplo, podem modernizar ou trazer elegância dependendo da combinação. Já os modelos sequinhos e clean podem ser usados tanto sozinhos, quanto em um mix de peças. Nesse último caso, o menos é mais ainda continua marcando presença, já que mesmo com várias peças utilizadas simultaneamente, o traço equilibrado do minimalismo ainda assim faz presença.
Mas, afinal, o que é minimalismo?
Vamos começar quebrando um grande mito: minimalismo não é voto de pobreza. O objetivo deste estilo não é apenas reduzir quantidade, mas acima de tudo valorizar a qualidade em cada escolha.
É basicamente um ideal de viver somente com o que é essencial para uma vida plena de significado, que permita a cada um fruir melhor seu tempo, expressar verdadeiramente sua personalidade e valores, empregar melhor seus recursos e energia. Em suma, é abrir mão dos excessos sufocantes que não te fazem feliz e tornar a vida mais simples e sem peso.
O estilo de vida minimalista
O termo minimalismo foi criado para definir movimentos artísticos e culturais do século XX, especialmente nas artes visuais, arquitetura e design. É dessa época, inclusive, o aforismo “menos é mais”, criado pelo expoente do movimento, o arquiteto alemão Ludwig Mies van der Roche.
Ao longo do tempo, esse conceito extrapolou a estética e passou a ser usado também como um estilo de vida que condena o consumismo desenfreado. Mas, veja bem, minimalismo não se trata de jogar fora tudo que se tem, mas de priorizar o que se quer ter. É pautar suas escolhas apenas no que faz sentido e tem a ver com sua essência, seja para comprar um acessório, decorar a casa, reutilizar algo ou organizar sua agenda de atividades.
Os benefícios do minimalismo
Sustentabilidade: A produção em massa alimenta uma grande cadeia de consumo em excesso, se tornando um forte inimigo do meio ambiente e do planeta. Os desafios ambientais enfrentados pela humanidade, como aquecimento global e excesso de lixo, exigem que repensemos nossa forma de consumir e descartar. E é exatamente aí que o minimalismo entra: quando adquirimos peças de boa qualidade, atemporais ou com profundo significado para nós – como uma joia amuleto – e não um acessório da moda.
Essência: Viver com menos significa ver valor no todo. Tudo que decidimos trazer para nossa vida, seja uma roupa, uma joia ou uma nova atividade, é a expressão pura e genuína de nossa personalidade, nossos valores e necessidades individuais. Portanto, tudo tem valor profundo, significa e acrescenta, para muito além do material.
Economia: Sabe aquela sensação de arrependimento ao comprar coisas desnecessárias e por impulso? Pois é. Quem pratica o minimalismo não sabe. Ao comprar itens de qualidade e que nunca saem de moda, a pessoa minimalista faz um uso mais inteligente do dinheiro. Isso significa comprar com responsabilidade e poder ter mais estabilidade e segurança financeira no longo prazo.
Menos estresse: Reduzir é também diminuir sua carga emocional. Um estilo de vida minimalista carrega bem-estar de muitas maneiras. Pense só: quando você tem menos coisas para administrar, sobra mais tempo para o lazer e o descanso. O resultado disso é viver de acordo com sua essência, trazendo mais autoconfiança e a sensação de contribuir com um bem maior, como o cuidado com o interior e com o mundo, no caso da sustentabilidade, por exemplo.
Como colocar em prática o Minimalismo não sendo minimalistas?
Você pode não ter a intenção de incorporar totalmente o estilo minimalista em sua vida, mas pode se beneficiar de alguns princípios dessa prática na rotina. É possível, por exemplo, ainda gostar do agito de uma rotina cheia de compromissos e, em paralelo, manter um closet com poucas e boas peças, que podem ser usadas muitas vezes ao longo dos anos. A ideia é aplicar o que faz sentido para você e aos poucos tornar sua vida mais leve, em que o menos possa ser um tudo cheio de significados.
