06/12/2022 às 11h42min - Atualizada em 08/12/2022 às 00h00min

Quase 40% dos brasileiros fazem compras online imediatamente após interagir com anúncios, diz estudo

Consumidores do país também ficam bem acima da média global em interações com anúncios no Instagram (69%) e no YouTube (51%), enquanto 81% comprariam produtos após um review positivo, aponta relatório da Rakuten Advertising em parceria com a RetailX Consumer Observatory

SALA DA NOTÍCIA Camila Gallate
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Marcas de diversos segmentos estão cada vez mais presentes na rotina dos internautas brasileiros não apenas por meio de anúncios tradicionais, mas também dentro dos conteúdos e canais específicos que esses públicos gostam de consumir. De acordo com um novo estudo da Rakuten Advertising e da RetailX Consumer Observatory, esse perfil de publicidade mais direcionado e personalizado faz com que 37% dos consumidores do país façam compras imediatamente motivadas por anúncios online – bem acima da média mundial (14%) e, por exemplo, dos EUA e da Alemanha (ambos com 12%).

Os brasileiros também são os que mais interagem com anúncios online em plataformas específicas. Destaque para Instagram (69%) e YouTube (51%), em que o Brasil lidera essas estatísticas com folga. Nos EUA, os consumidores mostram níveis de interação bem inferiores: 42% no Instagram e 38 % no YouTube. Já a média global nesses dois canais é de 44% e 37%, respectivamente.

Os dados foram extraídos do novo relatório “Evolving channels and customer acquisition: How to attract and reengage the consumer” (“Canais em evolução e aquisição de clientes: como atrair e reengajar o consumidor”). Realizada em agosto de 2022, a pesquisa analisa novos hábitos de consumo no mundo todo e a forma como o público interage com anúncios online, com números sobre métodos de compra e dicas para anunciantes que desejam criar uma relação única e ainda mais próxima com o consumidor, além de atrair e reconquistar esse público  

Outro fator apontado pelo estudo como gatilho de compra para os brasileiros envolve os chamados 'reviews' de produtos. Conforme o estudo, 81% dos brasileiros responderam que muito provavelmente comprariam algum produto após lerem um review positivo na página do vendedor, contra só 30% na média global. 

Quando o tema é reengajamento de consumidores, o marketing de afiliados – prática em que produtores de conteúdo parceiros (ou 'publishers') veiculam anúncios online em troca de comissões por vendas ou cliques – se mostra uma importante ferramenta para o e-commerce. Dentro da rede global de 150 mil afiliados ativos da Rakuten Advertising, esse canal de publicidade gera uma taxa de compra repetida de 21%. 

“O estudo é um importante termômetro de compra para varejistas online que buscam incrementar suas receitas com o apoio do marketing digital, ainda mais em uma época tão concorrida como fim de ano. O público brasileiro tem um potencial de engajamento e conversão excepcional – e o marketing de afiliados é um poderoso aliado dos players do e-commerce que almejam destaque em meio a tantas ofertas especiais”, diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil.

Alto potencial de conversão no Brasil

Sobre a frequência de compra online, a pesquisa aponta que 42% dos brasileiros adquirem produtos no e-commerce mais de uma vez por mês, enquanto 24% mantêm uma frequência de mais de uma vez por semana. 

Quanto aos motivos que levam os brasileiros a comprarem via internet, 37% disseram que são é motivados por escolha própria, enquanto 81% se dizem estimulados pelo preço, 40% por conveniência, 43% pelas opções de frete e 21% pelos reviews.

Entre as categorias mais procuradas no e-commerce, o top 3 dentre as que geram maior volume de conversão em vendas entre os brasileiros são cosméticos (64%), flores e presentes (59%), e bebidas (56%).  

“Só este ano, as conversões em vendas geradas por anúncios em afiliados no Brasil cresceram 45% de janeiro a junho de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso reforça a estratégia como uma fonte resiliente para gerar resultados em tempos de incerteza econômica”, afirma Tanisho.


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