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17/02/2023 às 15h40min - Atualizada em 21/02/2023 às 00h02min

Geração própria de energia elétrica alcança 18 GW de capacidade

Em apenas 29 dias a geração distribuída acrescentou 1 GW no sistema elétrico brasileiro, segundo menor período já registrado.

SALA DA NOTÍCIA Lucas Caldini
Pixabay
Nesta sexta-feira (17/02), o Brasil alcançou a marca de 18 gigawatts (GW) de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). O resultado, puxado pela energia solar, com 98,5% do total em GD, conta também com a evolução de outras fontes, como a biomassa, o biogás, a energia eólica, a energia movida a potencial hidráulico e a cogeração a gás natural.

De acordo com Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), “a GD começou 2023 com o mesmo ritmo de crescimento que terminou o ano passado. Prova disso é que em janeiro o Brasil completou 17 GW e, agora, menos de 30 dias depois, alcança a importante marca de 18 GW. A previsão da ABGD é de que, até o final do ano, o segmento chegue a cerca de 25 GW de capacidade”.

Atualmente, a geração própria de energia conta com 1,7 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo País e 2,2 milhões de unidades consumidoras (UC’s) que utilizam a GD no país. Cada UC representa a casa de uma família, um estabelecimento comercial ou outro imóvel abastecido por micro ou mini usinas, todas elas utilizando fontes renováveis.

De acordo com a ABGD, com os atuais 18 GW de potência instalada, a geração distribuída tem capacidade suficiente para abastecer aproximadamente 9 milhões de residências, ou 36 milhões de pessoas. Entre os consumidores beneficiados, a maioria (48,6%) dos projetos é do grupo residencial, seguido pelo consumo comercial (28,7%), rural (14,7%) e industrial (6,9%).

A geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na segunda posição da matriz elétrica nacional: cerca de 2/3 da potência dessa fonte vem da geração distribuída, em telhados ou projetos de minigeração, contra 1/3 de geração centralizada (as fazendas solares de grande porte). A expectativa é de que a GD mantenha o crescimento vertiginoso em 2023, acrescentando cerca de 8 GW ao longo do ano.

A evolução da geração própria de energia passa principalmente pelos benefícios oferecidos por essa modalidade, em diferentes aspetos. Para os consumidores, a GD se tornou uma alternativa para garantir previsibilidade e baixar custos, além de contribuir com a transição energética. Em relação ao sistema elétrico nacional, a geração própria de energia reduz custos de transmissão e distribuição e contribui para a segurança do sistema, além de utilizar fontes renováveis.

Sobre a ABGD
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), maior associação brasileira do setor de energias renováveis, conta com mais de 1.000 empresas associadas, entre provedores de soluções, EPC's, integradores, distribuidores, fabricantes, empresas de diferentes portes e segmentos, além de profissionais e acadêmicos, que têm em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída. A ABGD é a associação da geração própria de energia do Brasil.
Fundada em 2015 para defender as demandas de empresas dedicadas à microgeração e minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, a ABGD representa seus associados junto aos órgãos governamentais, entidades de classe, órgãos reguladores e agentes do setor. Mais do que isso, trabalha para a difusão da GD para os diferentes setores da sociedade, incorporando os conceitos de sustentabilidade, retorno financeiro, eficiência energética e previsibilidade de gastos no que tange à geração e consumo de energia no local de consumo ou próximo.

SP4 Comunicação Corporativa – Agência de Comunicação da ABGD
Carlos Moura – (11) 98243-9332 – [email protected]
Heloisa Pereira – (11) 98582-6105 - [email protected]
 
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