5 dicas para construir um ambiente de trabalho inclusivo

Jade Scarlato

Um levantamento feito pelo Instituto Identidades do Brasil (IDBR) mostra que para cada 10% de aumento na diversidade étnico-racial, acontece um salto de quase 4% na produtividade das empresas. O estudo também aponta que para cada 10% de crescimento da diversidade de gênero, verificou-se o acréscimo de aproximadamente 5% na produtividade dessas organizações.

Diante desse cenário, Pam Stracke, CEO e cofundadora da KIWI, consultoria e treinamento humanizada que produz soluções em educação corporativa e auxilia outras empresas a avançarem em pautas ESG, traz 5 dicas para ajudar companhias a construírem um ambiente de trabalho inclusivo. Confira:

1-Defina e comunique as metas de diversidade e inclusão da empresa

Mesmo que a organização e seus líderes tenham uma visão específica de inclusão, a comunicação sobre as metas estabelecidas deve ser feita de forma clara para os funcionários “Quanto mais as metas forem específicas, claras e alcançáveis maiores são as chances de ter um plano de ação com atividades que possam ser executadas”, conta a especialista em treinamento humanizado e consultora em inovação.

2- Construa uma equipe de inclusão

Tenha um time ou comece com um líder de diversidade e inclusão para conduzir a  estratégia, bem como para desenvolver parcerias com instituições externas dedicadas a promover o tema. “Ter uma figura central para o desenvolvimento dessas atividades é importante e também gera engajamento entre os trabalhadores, pois colabora para a criação, por exemplo, de séries de palestrantes e promover a formação de grupos de inclusão onde os membros, funcionários, podem organizar e realizar eventos de divulgação”, explica Pam.

3- Incentive a comunicação aberta e a escuta ativa

Para garantir um local de trabalho inclusivo no qual os colaboradores se sintam valorizados, reconhecidos, satisfeitos e que tenham segurança para falar o que pensam, é essencial promover uma comunicação aberta. “Criar espaços seguros em que os funcionários possam transmitir seus pensamentos, sentimentos e queixas, como reuniões individuais ou em grupo, tornam o ambiente de trabalho mais inclusivo. A escuta ativa é outra ferramenta importantíssima para os líderes, já que mostra o interesse e a vontade de entender o que os funcionários estão tentando expressar”, destaca a executiva.

4- Ofereça treinamentos sobre diversidade e inclusão

Muitos preconceitos podem estar enraizados como crenças e isso pode acabar se refletindo no ambiente de trabalho. Assim, disponibilizar treinamento e educação amplos e consistentes sobre diversidade e inclusão aos funcionários, podem podem ajudar a identificar e combater intolerâncias e discriminações, além de conscientizar sobre a importância da diversidade e inclusão no local de trabalho.

5- Celebre e abrace as diferenças

Ter um tempo para defender e celebrar as diferenças entre os colaboradores faz toda a diferença para a elaboração de um local de trabalho verdadeiramente inclusivo. “Dar visibilidade gera um efeito significativo no modo como os funcionários enxergam a  diversidade entre a força de trabalho e a inclusão nos ambientes de trabalho. Um exemplo é ter comemorações para diferentes feriados culturais e dar a possibilidade de educar a equipe sobre diferentes culturas e fornecer aos funcionários de várias origens oportunidades para compartilhar suas experiências culturais com outras pessoas.”, finaliza a  CEO da KIWI.

Sobre a KIWI

A KIWI é uma empresa de consultoria e treinamento humanizada que produz soluções em educação corporativa, desenvolvimento de liderança consciente e sustentabilidade (ambiental, social e de governança corporativa). Fundada por Pam Stracke, Fernanda Caruso e Carol Martins, a companhia leva aos seus clientes conteúdos customizados respeitando o tempo e o processo de cada pessoa. Seus serviços focam na mudança de pensamentos e comportamentos; e carregam conhecimento, ferramentas e ações, que podem ser aplicados por meio de facilitações, mentorias, workshops, palestras, experiências presenciais e online e outros. A companhia, que é especialista em transformar boas intenções em soluções de grande impacto, já capacitou mais de 500 profissionais, desenvolveu mais de 30 projetos e atuou com mais de 10 empresas e entre elas Wavin, Wickbold, JBS, TNC e outras, tem como CEO, Pam Stracke, empreendedora e mestre em empreendedorismo social, que já fez projetos em mais de 80 empresas, como: Google, Magazine Luiza e Natura.

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