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04/03/2024 às 16h37min - Atualizada em 05/03/2024 às 04h00min

Concurso Correios: edital previsto para março

Para especialista, o ideal é não esperar o edital ser publicado para começar a preparação

Gran Cursos
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A comissão organizadora do próximo concurso público da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos está formada, e a expectativa é que o edital seja publicado no mês de março. O presidente do órgão, Fabiano Silva dos Santos, ressaltou a criação de um grupo de trabalho para discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), destacando a importância do planejamento na realização do concurso público. Ele reconheceu o cansaço e sobrecarga dos atuais funcionários e a importância do novo processo. Essa decisão foi tomada em meio às deliberações da categoria sobre uma possível paralisação em São Paulo.

A Findtec informou que, segundo os Correios, esse certame já está pronto e em fase de análise das propostas. Além disso, uma nova seleção visando os cargos que não serão contemplados no edital já anunciado está em fase de estudos. Anteriormente, uma nota técnica interna revelou estudos para um Plano de Desligamento Voluntário (PDV) ou Incentivado (PDI), visando reoxigenar o quadro de funcionários. A análise preliminar indicou a necessidade de 6.919 servidores e 13.838 cadastros reserva, totalizando 20.757 postos. O objetivo é contratar novos colaboradores sem um aumento significativo de despesas.

Segundo a assessoria da Empresa, o quadro permanente de pessoal próprio dos Correios é de 94.490. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos – MGI se manifestou, em junho/2023, informando que, em abril/2023, o efetivo da Empresa era de 86.960 empregados. Ou seja, atualmente há um déficit de 7.530 empregados públicos nos Correios.

Os últimos concursos dos Correios foram em 2011, com mais de 9 mil vagas de nível médio, e 2017, com 88 vagas. Segundo o professor do Gran e especialista em aprendizagem, Eduardo Cambuy, nesse momento pré-edital, é recomendado que o candidato use esses dois últimos editais como referência, mas com cuidado.

“Geralmente nós recomendamos estudar pelos editais anteriores, no entanto, o edital de 2011 tem quase 14 anos, e já está com uma defasagem muito grande em relação ao momento em que vivemos. Já o edital de 2017, apesar de ser mais recente, também tem pontos que não condizem com a realidade atual. Por isso, a dica é fazer ali uma mesclagem dos dois editais, mas entendendo que o perfil do órgão pode ter mudado nesse tempo, e isso pode demandar um conteúdo programático com diferenças”, explicou.

Mas, de acordo com o especialista, não é indicado esperar a publicação do edital para começar a estudar. “Não espere o edital sair para começar a estudar, esse é um dos grandes concursos do ano e um dos mais esperados. Comece pelas matérias tradicionais, considerando os editais antigos, mas comece o quanto antes”, sugeriu.

Outro alerta do expert é que o regime de contratação do órgão é via CLT,  ou seja, não é uma empresa estatutária, não tem estabilidade nem estágio probatório. “São outras regras, mas ainda sim, por ser uma empresa pública, tem uma relativa segurança que chamamos de “estabilidade celetista”, com um processo mais dificultoso para demissão”.  


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