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21/03/2024 às 17h20min - Atualizada em 22/03/2024 às 00h00min

Futuro do trabalho e desafios geracionais estão na pauta nos novos episódios do videocast Take 5 Lounge

Especialista fala sobre “os futuros”, parte deles já inseridos no presente, para os quais as empresas precisam estar preparadas rapidamente

Assessoria de Imprensa
Divulgação

O futuro do trabalho, que já está bem presente; e os conflitos que acontecem quando as diferentes gerações se encontram na sala de reuniões da empresa são os temas em destaque nos novos episódios do videocast Take 5 Lounge, que compartilha temas atuais do mercado de trabalho, sempre com convidados especialistas nos assuntos em pauta. 

Datise Biasi, pesquisadora, palestrante e especialista no tema "Futuro do Trabalho e das Organizações", compartilha insights e convida as empresas a refletirem sobre o quanto elas têm se preparado para as mudanças que estão às portas: “É bem importante a gente lembrar é que esse futuro está distribuído de formas de distintas para diferentes pessoas de acordo com o conhecimento e o acesso que elas têm às tecnologias. Por isso que quem estuda sobre futuro vai falar sobre ‘os futuros’, porque eles são diversos, acontecendo simultaneamente e vão estar conectados com aquilo que a gente já acessou e com o nível de maturidade. Há um futuro já presente para algumas pessoas, mas para outras ainda não está acessível”, reflete. 

Na conversa direcionada por Elaine Resende, sócia-diretora de Engajamento e Gestão do Grupo Take 5, Datise diz que não há ainda um futuro determinado, mas sim em formação conjunta, com as diferentes camadas de conhecimento e de privilégios que se têm desenhadas. 

A pesquisadora compartilha ainda o impacto da pandemia, que foi um acelerador de futuros, destacando que neste atual momento é hora de muitas reflexões e experimentações. As pessoas têm se perguntado cada vez mais por que trabalhar, como trabalhar bem, de onde trabalhar. “Importante é não denominar qualquer formato como melhor que o outro, mas sim o que melhor funciona para o seu perfil de negócio. Achar esse ajuste do que funciona melhor é o grande desafio, de forma a adaptar a cultura organizacional, criando novos rituais e novas ferramentas de comunicação”, acrescenta. 

Preparar-se para estes futuros passa ainda por adaptações a estruturas que melhor atendam às demandas atuais, com modelos horizontais, que proporcionam o achatamento da hierarquia. Datise destaca a importância de colocar mais as pessoas no centro das decisões, para dar rapidez às soluções. Segundo ela expõe no videocast, há modelos dentro e fora do Brasil que podem nortear as empresas neste processo, lembrando que não necessariamente as empresas devam adotar um modelo pronto, mas sim conhecê-los e adaptá-los de acordo com sua necessidade e contexto. O episódio completo sobre este tema está no link

Quatro diferentes gerações na sala de reunião da empresa

Conversando com estes futuros do trabalho, estão as muitas gerações já sentadas na sala de reuniões das empresas. Pela primeira vez na história, o mercado conta com a força de trabalho de quatro gerações, ou seja, colaboradores com idades que variam de 20 e poucos anos a mais de 70. À primeira vista, são muitos os desafios nesta convivência, mas há também inúmeras oportunidades. Gerenciar os conflitos, promover aprendizado contínuo e potencializar o que cada geração tem de melhor é a missão das empresas. Para este debate, Elaine Resende recebeu os convidados: Rose Salvini, fundadora e CEO da YouLab Desenvolvimento Profissional; e Elber Mazaro, professor de MBA da FIA e fundador da Wintepe. 

Para ilustrar esta mudança, desde abril de 2021, segundo o IBGE, o número de trabalhadores com 70 anos ou mais cresceu 20% no Brasil, devido ao aumento na expectativa de vida, reforma da previdência (aposentadoria mais tardia). E Rose Salvani começa convidando os ouvintes a entender que conflito não pode ser visto como algo pejorativo, mas como oportunidade, porque é através do conflito que vem o crescimento, que pode ser impactante de forma positiva. 

“No dia a dia de trabalho, dependendo do quanto está lotada esta reunião, cada um vai ter uma reação diferente não de acordo com a data do nascimento, mas de acordo com sua necessidade, comprometimento e engajamento. Escutar vai nos fazer reduzir os julgamentos e aprender com os conflitos”, reflete Salvini. 

Elber Mazaro, pai de filhos da geração Z, vê dentro de casa os filhos atuando no mercado, e também seus alunos nesta trajetória, e avalia a riqueza deste cenário: “é um momento especial - pessoas com mais saúde e permanecendo no trabalho por mais tempo e a geração nova chegando e encontrando aquelas três que já estão na sala de reunião. É um momento fundamental para investir e entender, para poder tirar proveito disso em algo de impacto positivo”, diz. 

O episódio, que pode ser visto na íntegra no link, reflete ainda sobre um ponto importante, que é a responsabilidade. O momento atual da história faz com que existam pessoas que são pais, e, portanto, responsáveis pela formação de seus filhos, mas que muitas vezes ainda têm pais e avós vivos, que podem também ter certa dependência deles, o que causa uma pressão social e exige um olhar específico para estas questões.  

Para Elber, a preparação das lideranças é o ponto-central: “Buscar entender estas gerações, tomando cuidado com uma armadilha: não rotular. Há referências, mas o primeiro passo que deve ser dado pelos líderes é buscar entendimento destas diferenças, como por exemplo a busca por conhecimento e estabilidade (muito forte na geração X), contra a geração Y, mais ousada, mais disruptiva e empreendedora. E a geração Z buscando seu lugar com um pensamento mais social, com valor ao propósito e impacto na sociedade. É importante entendê-las sem colocá-las em caixinhas em função do dia ou ano em que nasceram”, aponta.

 

 

 


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