Muito tenho acompanhado nestes últimos meses a respeito de empresas, de todos os portes, lutando pela sobrevivência do negócio. A cada minuto, quatro empresas fecharam no Brasil em 2023, segundo o Mapa de Empresas, do governo federal. Foram 2.153.840 de negócios extintos, o que representa um aumento 25,7% em relação a 2022, quando 1.712.993 companhias fecharam. Gerações em jogo. Sonhos. Esperança. Dificuldades. Sacrifícios. Resiliência. Insônia. Tensão. Pressão.
Muitos que no momento de desemprego decidiram empreender. Muitos colaboradores sendo exigidos ao extremo, sendo em casa ou no próprio local de trabalho. Muitas incertezas.
Mas a pergunta provocativa é: Até quando vale a pena? Qual é o limite? O que deve passar pela cabeça do líder neste momento crítico?
Um líder, na sua empresa ou em frente a sua equipe ou até na vida pessoal, neste momento deve dar muitos passos para trás e pensar onde tudo começou. É neste momento que devemos voltar à estaca-zero e se perguntar: Por quê?
Por que estou aqui? Por que vale a pena? Por que comecei isso? Ou até mesmo, por que não vale a pena?
Vale dizer que a estaca-zero nada mais é que a sua
Missão, Visão e Valores. Assim sendo, se for para passar por cima de tudo e todos, esquecendo esses três itens mencionados, então está muito claro que não vale a pena. Vale mais cair e, mais pra frente, se reerguer.
Agora, se há, sobretudo, missão, visão e valores vivos, aí é sangue no olho, suor e muita garra. Nada pode derrubar. Vale até empréstimos, incentivos do governo, dinheiro próprio, o que seja para manter as portas abertas.
Nos negócios, é melhor morrer sendo você, do que viver sendo o que você não é.