19/08/2022 às 18h06min - Atualizada em 21/08/2022 às 00h49min

Homens e mulheres buscam micropigmentação como lternativa para disfarçar de calvície a cicatrizes

No Brasil cerca de 42 milhões de pessoas têm calvície; técnica é uma das mais procuradas por homens para disfarce da falta de cabelo

SALA DA NOTÍCIA Carol Silveira
Giuliana Milena
A cada dia, mais pessoas tem buscado a micropigmentação como alternativa para disfarçar a falta de cabelo (camuflagem de calvície) e, também, cicatrizes e manchas. A esteticista Giuliana Milena, especialista em estética facial e micropigmentação avançada, desenvolveu uma técnica própria de micropigmentação capilar após vários cursos na área e atende, em Campinas, um público cada vez maior.
No país, cerca de 42 milhões de brasileiros têm calvície, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cabelo, e a micropigmentação continua sendo uma técnica buscada principalmente pelos homens atendidos por Giuliana.  
Cerca de 70% das pessoas atendidas são do sexo masculino por terem mais problemas de calvície em comparação com as mulheres. Entre as razões para fazerem o procedimento estão também cobertura de cicatriz, implante não satisfatório para o paciente, pessoas que tiveram algum trauma, queda de cabelo, acidente, procedimento cirúrgico ou mesmo por estética.
Na micropigmentação capilar são criados pontos que parecem com cabelo original, gerando um efeito de cabelo raspado ou de volume em cabelos ralos ou finos (em casos de quedas ou pós-implantes).
O procedimento é totalmente seguro porque o pigmento e a técnica utilizados garantem a cor correta conforme a cor do cabelo do paciente, sem adquirir a tonalidade esverdeada ou azulada com o passar do tempo. O resultado fica muito natural, semelhante ao cabelo raspado na máquina zero. Giuliana também faz a técnica em fundo da cabeça para aumento da densidade em quem tem cabelo, porém apresenta pouco volume.

Camuflagem de cicatriz
A micropigmentação também é utilizada no disfarce de marcas e sinais na pele como cicatrizes, estrias, manchas escuras e claras e olheiras. Pode ser ‌aplicada ‌para esconder marcas‌ ‌de‌ ‌vitiligo‌ ‌e reconstruir‌ ‌a‌ ‌aréola‌ ‌da‌ ‌mama‌ ‌(em‌ ‌casos‌ ‌de‌ ‌mastectomia, mastopexia etc) Muitos cirurgiões tem recomendado a camuflagem de cicatriz para finalizar o pós-cirúrgico.
Por‌ ‌ser‌ ‌pouco‌ ‌agressiva‌ ‌e‌ ‌indolor,‌ ‌ não‌ ‌oferece‌ ‌riscos‌ ‌a‌ ‌nenhuma‌ ‌região‌ ‌corporal.‌‌ O procedimento é feito na primeira camada da pele, por isso dura menos que tatuagem – entre 3 e 5 anos - mas pode ser retocada. A durabilidade depende da pele, dos cuidados de cada pessoa, da localização no corpo e o tipo de mancha ou cicatriz a ser camuflada. A ideia é diminuir o contraste entre a cor da cicatriz ou mancha e a da pele por meio da micropigmentação.
A expertise na área de estética possibilita a Giuliana tratar a pele antes do procedimento, caso haja cicatrizes elevadas, texturas diferentes e até mesmo oleosidade no couro cabeludo que possam prejudicar o resultado.
Não é possível prever o quanto a cicatriz ou mancha irá clarear, pois cada organismo reage de uma forma ao procedimento, assim como saber o número de sessões necessárias para atingir o objetivo. “Cada caso é único e incomparável”, reforça Giuliana.
 
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