17/02/2023 às 18h03min - Atualizada em 18/02/2023 às 00h02min

106 milhões de adultos no mundo precisam de um seguro de vida

Pesquisas apontam que a reposição de renda perdida após a morte está entre uma das principais razões que levam as pessoas a contratar um seguro de vida

SALA DA NOTÍCIA Alcindo Batista de Almeida
Foto: Freepik

Segundo informações do Estudo do Barômetro de Seguros de 2022, 106 milhões de adultos no mundo careciam de um seguro de vida. A pesquisa foi feita pela A iniciativa da LIMRA e da Life Happens e faz um levantamento sobre os principais insights sobre esse mercado na terra do Tio Sam. Um ponto de destaque na pesquisa está no fato do consumidor estar mais exigente na hora de contratar um seguro de vida. Para além da proteção em caso de morte, o público também está de olho em prêmios e demais benefícios oferecidos pelas corretoras. 

Isso tem feito com que - ainda de acordo com a pesquisa - 68% das famílias que contrataram seguro de vida alegam que se sentem seguras caso o principal assalariado da família morresse de forma repentina. Dentre os que não contrataram o investimento, o número cai para 47%. 

Seguro de vida em 2023

No Brasil, o setor de seguro de vida teve um faturamento de R$ 42,7 bilhões entre os meses de janeiro e setembro. A informação é de um levantamento produzido pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e aponta que esta modalidade foi responsável por 33,7% das vendas nesse nicho. Só no 3° trimestre houve um aumento de 13,9% nas contratações. 

Para 2023, a expectativa é de que o setor acompanhe o crescimento  de seguros de um modo geral, na casa dos 10%. Em entrevista à Revista Apólice em dezembro de 2022, David Beatham, diretor executivo de Automóvel, Massificados e Vida da Allianz, apontou que um dos fatores para o cenário positivo é o amadurecimento do público com o seguro de vida

“Ou seja, o tabu de que o seguro de vida só funciona em caso de falecimento está sendo quebrado e esse cenário deve seguir avançando no próximo ano”, aponta. 

 

Setor de seguro de vida deve que se reinventar ao longo do tempo

A principal preocupação das pessoas ao contratar um seguro de vida tem se resumido em repor a renda do principal assalariado da família. 

No entanto, ainda de acordo com a pesquisa da da LIMRA e da Life Happens, 30% dos americanos acreditam que o seguro de vida é uma despesa apenas para o fim da vida. De acordo com especialistas, essa prática não é vista com inteligência, pois pode provocar benefícios com pouca efetividade, que não atendam às expectativas daqueles que contrataram o serviço. 

Assim, muitas corretoras têm usado artifícios como prêmios e a conquista de espaço nas plataformas digitais para não só negociar apólices mais longas, que protegem mais as pessoas, como também renovar a sua carteira de clientes... 

Uma pesquisa do SEBRAE mostra que cerca de 64% dos consumidores da geração Z que preferem comprar online do que presencialmente. Diante dessa demanda do público, as corretoras têm investido cada vez mais em aplicativos, prêmios e parcerias para tornar a compra do seguro algo muito mais agradável para os jovens. 

Não por acaso, o volume de prêmios entregues pelas corretoras têm crescido. Segundo matéria publicada no ano passado na Revista Apólice, só em 2021 houve um aumento de 12,62% dessas entregas em relação ao ano anterior, o que movimentou R$ 46,4 bilhões na economia, de acordo com informações mais recentes. 

Qual é o seguro de vida mais caro da história? 

Segundo apuração da Revista Forbes, um bilionário do Vale do Silício entrou para o Guinness Book por contratar a apólice de seguro de vida mais cara da história. O contrato foi fechado em 2014 com a corretora SG LLC, em parceria com outras 18 empresas do ramo, e está avaliado em US$ 201 milhões. 

O nome do segurado está sob sigilo, apesar dos indícios apontarem para o nome de Elon Musk, hoje dono do Twitter, cuja fortuna tinha o mesmo valor que o da apólice assinada com as 19 corretoras. 

Ainda de acordo com a revista, até então o seguro de vida mais caro do mundo tinha sido o contratado pelo empresário Peter Rosengard, fundador e presidente da SINCE 9/11. A apólice tem o valor de US$ 100 milhões. De acordo com informações do jornal O Globo, a apólice foi vendida em 1990 para uma personalidade americana da indústria do entretenimento. Que história, ein? 


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