26/10/2023 às 10h28min - Atualizada em 30/10/2023 às 00h00min
Alto ticket: entenda a diferença entre valor e preço
Clara Do Vale, especialista em gestão premium para marcas pessoais e negócios, fala sobre o modelo de mercado
Letícia Almeida
Divulgação No mundo dos negócios, a distinção entre valor e preço é fundamental. Embora na prática estejam interligados, são dois conceitos completamente diferentes. A estratégia de aumentar os preços para aumentar os lucros e alcançar o sucesso pode parecer tentadora, mas o alto ticket transcende a precificação. De acordo com a especialista em negócios deste segmento do mercado, Clara do Vale, a diferença entre valor e preço está no fato de que o preço é a quantia monetária cobrada por um produto ou serviço, enquanto o valor é a percepção subjetiva do benefício, utilidade ou significado que o produto ou serviço oferece a uma pessoa. “O preço é calculado em termos de dinheiro e pode variar com base em vários fatores, enquanto o valor é imensurável e varia de indivíduo para indivíduo, podendo incluir aspectos emocionais, funcionais e sociais. Quando falamos de alto ticket, estamos falando de valor e não de preço”, explica. Muito além do cobrar, o modelo de negócio do alto ticket consiste em proporcionar uma experiência excepcional que justifique o valor do produto ou serviço, já que ele está acima da média do preço de mercado. Essa valorização, em geral, está relacionada com posicionamento, construção de marca, potencial, qualidade, expertise, estratégia, entre outros atributos que envolvem o investimento proposto. Grandes nomes praticam o alto ticket há décadas e ainda permanecem relevantes no mercado, como a Louis Vuitton, conhecida por suas icônicas bolsas de luxo. Fundada em 1854, a marca francesa se consolidou no competitivo mundo da moda, por meio da qualidade impecável, materiais luxuosos, design atemporal e senso de exclusividade nas peças, transformando bag’s em um símbolo de poder. Outro exemplo marcante, é a empresária brasileira Natalia Beauty, que implanta pigmentos na sobrancelha com microlâminas simulando os fios, cobrando 8 mil reais por hora. Segundo a empresária, o valor é equivalente ao serviço e a experiência que o atendimento proporciona, como transformação, autoestima, empoderamento e criatividade. Mesmo com o preço mais alto do que a média do mercado, existe fila de espera pela profissional. Clara do Vale, especialista no assunto, além de falar sobre alto ticket, aplica a prática desde o seu primeiro contato com o trabalho. Empresária, professora e mestre em marca pessoal, construiu sua reputação profissional por meio de posicionamento, personalidade, conhecimento e autoconfiança. Hoje, é líder na formação de pessoas que buscam reconhecimento e valorização no mercado de trabalho, desenvolvendo produtos como imersões, grupos de desafio, mentorias individuais, consultoria empresarial, entre outras vertentes, que chegam a custar até 150 mil reais. “O alto ticket está intrinsecamente ligado à marca. Ele não é para todos, mas atrai clientes dispostos a investir e reconhecer o valor do que é oferecido. No final, essa prática de mercado reflete o trabalho contínuo, o compromisso com a excelência e a conexão entre marca e cliente. Quando uma marca alcança o alto ticket, ela atrai consumidores fiéis, que valorizam o produto e estão dispostos a pagar pela experiência que ele oferece, porque sabe que ela é singular”, finaliza a especialista. Sobre a Clara do Vale
Há 16 anos atuando no campo da educação, Clara do Vale é nutricionista por formação, com duas pós-graduações na área da saúde e MBA em gestão, empreendedorismo e desenvolvimento de negócios pela PUCRS. Focada no empreendedorismo feminino, viajou o mundo formando alunas em mais de 60 países e já acumulou um faturamento médio de 15 milhões em vendas. CEO da empresa Mentory International, também é líder no ensino da Gestão Premium para Marca Pessoais e Negócios de Alto Ticket.
Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
U | U
U
Divulgação
