Carine Roos_CEO e fundadora da Newa. Crédito: Israel PinheiroSegundo o relatório Global Trends Report, feito pelo Linkedin, 92% dos recrutadores consideram as habilidades interpessoais (soft skills) tão ou mais importantes que o conjunto de habilidades técnicas adquiridas por meio de formação tradicional e capacitação (hard skills). O mesmo estudo aponta que 89% das contratações que não foram bem-sucedidas são devido à falta de características comportamentais e emocionais adequadas.
Para Carine Roos, mestre em Gênero pela London School of Economics and Political Science - LSE, socióloga e CEO da Newa, empresa de consultoria em DE&I e saúde emocional para as organizações, incentivar o desenvolvimento da inteligência emocional dentro das empresas é uma necessidade vital, que também deve passar pelas lideranças. Afinal, quando se tem um ambiente saudável e seguro, existe um espaço muito mais propício à inovação.
"A habilidade de saber gerenciar as emoções possibilita que os funcionários tenham mais consciência das suas emoções, lidando com situações complexas e tomadas de decisões importantes com mais assertividade. E não só isso, a inteligência emocional também é um pilar primordial para manter um bom clima organizacional na empresa, além de preservar a produtividade e o rendimento no trabalho. Em vista disso, investir em bem-estar emocional é um ponto positivo tanto lideranças, colaboradores, quanto para a marca empregadora”, comenta Carine.
Diante deste cenário, é primordial que as organizações invistam em políticas e ações que promovam ambientes psicologicamente acolhedoras, engajando a eficiência da equipe e tornando a rede de trabalho um espaço de resiliência e compaixão. Afinal, tratar sobre o bem-estar dos profissionais é falar sobre acolhimento, pertencimento, felicidade, o que acaba melhorando também a a produtividade no trabalho.
“Tanto a empresa quanto o profissional ganham quando há incentivo à inteligência emocional no trabalho. Portanto, é imprescindível que as organizações incluam as emoções e o cuidado com as pessoas como estratégia essencial para o desenvolvimento de organizações mais humanas”, finaliza a CEO.
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