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05/12/2023 às 10h53min - Atualizada em 05/12/2023 às 16h00min

Pesquisa: mais de 60% das marcas contratam sempre ou quase sempre micro influenciadores para suas campanhas

Estudo mostra tendência com a maior contratação de perfis com seguidores entre 10k e 500k em 2023. Os dados foram levantados pela Influency.me, que contou com mais de 350 respondentes do segmento

João Vitor Mandrott Zotini
Banco de imagens: Freepik

São Paulo, novembro de 2023 – Anualmente, a Influency.me, empresa de marketing de influência brasileira que faturou R$ 9 milhões no último ano, realiza pesquisa junto a marcas, influenciadores, agências e assessores para reunir dados sobre o avanço do segmento no Brasil. Este ano, o estudo contou com a participação de mais de 350 respondentes do segmento de marketing de influência.

Entre os principais resultados, a pesquisa mostra que a maior tendência de contratação em 2023 foram os influenciadores micro e meso, ou seja, aqueles que têm entre 10 mil e 500 mil seguidores. Segundo o estudo, cerca de 60% das marcas contrataram ‘sempre ou quase sempre’ influencers entre 10 mil e 50 mil seguidores e cerca de 50% fecharam ‘sempre ou quase sempre’ com perfis entre 50 mil e 500 mil seguidores.

O principal motivo para isso são os altos valores cobrados pelos influencers maiores, além da taxa de engajamento de perfis com menos seguidores ser, muitas vezes, maior. “A conclusão do estudo é que a formação de um casting de micro influenciadores engajados pode ser uma ótima opção para gerar resultados dentro do budget”, relata Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Para as marcas, os influenciadores com mais chance de serem contratados por elas são os que têm entre 10 e 50 mil seguidores (chamados de micro influenciadores). Quase metade das marcas (45%) dão preferência à contratação desses perfis. 

Investimento em marketing de influência

Além disso, cresceu em mais de 20% o número de empresas que investem todos os meses em marketing de influência. Destaca-se, também, o crescimento de empresas que investiram acima de R$ 500 mil em influência no ano, que passou de 13% (2022) para 18% (2023).

Esse aumento é reflexo do aumento da confiança no marketing de influência. “Quem não conhece um influenciador? Parte expressiva da população brasileira acompanha a rotina de seus influenciadores favoritos, interage com as publicações e stories. Então, inserir produtos nesse dia a dia torna a ‘publicidade’ muito mais sutil e integrada. As pessoas não querem ver comerciais na internet, mas, sim, vidas reais”, explica o CEO.

De acordo com a pesquisa, em 2023, 56% das marcas investiram em marketing de influência. Deste número, 81,8% investiram todos os meses; em 2022, somente 59,4% investiram todos os meses.

Cresce número de influenciadores por campanha

A quantidade de influenciadores contratados por campanha também aumentou neste ano. Em 2022, a maior parte das empresas (47%) contratavam até 5 influenciadores por campanha. Em 2023, a maior parte das marcas (39%) contrata entre 6 e 10 influenciadores por campanha.

Também cresceu o valor investido pelas marcas em influência. Em 2022, 13% das marcas investiu mais de R$ 500 mil, enquanto, em 2023, 18% das empresas investiram valores superiores a R$ 500 mil. Dentre as empresas que não investiram (44,1%), o principal motivo apontado é a falta de orçamento.

Tendências para 2024

Em 2024, até 66,7% das empresas respondentes pretendem aumentar os investimentos em marketing de influência. Ao mesmo tempo, 30,3% pretendem manter os investimentos no mesmo patamar, enquanto somente 3% pretendem reduzir o orçamento alocado em marketing de influência.

Em relação ao ano passado, diminuiu pela metade a porcentagem de empresas que pretendem diminuir os investimentos em influência. Em 2022, 6% das empresas pretendiam diminuir os investimentos no segmento; em 2023, somente 3% pretendem diminuir. 

“A pesquisa reforça a confiança do mercado na influência. Com método, é possível prever os resultados que as campanhas podem trazer. Ao mesmo tempo, a criatividade do influenciador acrescenta muito a esse processo de criação. No próximo ano, vemos uma tendência ainda maior de fortalecimento da influência com a consolidação dos micro e meso influenciadores e do TikTok como rede social não só de ‘dancinha’”, finaliza Azevedo.

Regulamentação da profissão de influenciador

A profissão de influenciador digital ainda não é regulamentada no Brasil. Há orientações, emitidas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que não possuem força de lei.

Apesar disso, a pesquisa aponta unanimidade entre marcas, assessores de influenciadores, influenciadores e agências no sentido de ser necessário regulamentar a profissão, assim como são os demais tipos de trabalho.

De acordo com a pesquisa, 92% das marcas acreditam que a profissão deva ser regulamentada; 93% dos assessores pensam do mesmo modo; 80% dos próprios influenciadores defendem a regulamentação e 81% das agências respondentes acreditam nisso.


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