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19/03/2024 às 18h26min - Atualizada em 20/03/2024 às 00h00min

Empresária cria rede apoio e ensina como lidar com os desafios de ter seu próprio negócio

São mais de 10 milhões de mulheres donas de seus próprios negócios, grande parte dessas mulheres começou um negócio por necessidade.

RAFAELA MAXIMIANO
RM Assessoria de Imprensa Freedom
Arquivo Pessoal/Divulgação
Dados divulgados pelo Sebrae nacional, com base em levantamento do IBGE, mostram que o percentual de empreendedoras em relação ao total de negócios chegou a 34% no Brasil em 2023: são mais de 10 milhões de mulheres donas de seus próprios negócios, enquanto a quantidade de empresárias que geram empregos subiu 30% de 2022 para o ano passado. A pesquisa revelou que grande parte dessas mulheres começou um negócio por necessidade.

Lenissa Rodrigues, empresária e coaching, que dedica parte de seu tempo a ensinar outras mulheres a empreender pontua que aumento de mulheres querendo empreender pode ser interpretado como uma resposta aos desafios profissionais enfrentados pelas mulheres na necessidade de maior flexibilidade para conciliar trabalho e cuidados de casa ou da família, ou mesmo da necessidade de subsistência.

“A conciliação entre vida pessoal e profissional é uma questão que afeta diretamente as mulheres, que muitas vezes precisam lidar com a dupla jornada e a falta de suporte familiar. Mas não podemos esquecer que empreender no Brasil é difícil pela falta de acesso a financiamentos, ou seja, ter recursos para iniciar o próprio negócio, além é claro da burocracia e da nossa carga tributária”, cita a empresária.

A mesma pesquisa mostra que, no cenário total de negócios comandados por mulheres, nove a cada 10 empreendedoras continuam comandando suas empresas sozinhas. “Nossa sociedade precisa entender que abrir espaço para a mulher empreendedora é também uma forma de incentivar a economia estadual e do país, mas, para isso, é importante desenvolver uma sociedade mais inclusiva, de mais respeito e que gere oportunidades a todos”, avalia Lenissa Rodrigues.

Pensando nesse cenário Lenissa Rodrigues criou uma rede de apoio a mulheres que querem empreender a partir de um negócio de consignação, onde além precisar investimentos financeiros iniciais por parte da mulher, elas também têm orientação, capacitação e apoio contínuo. “Ser uma mulher empreendedora vai além de ser uma líder ou empresária, é também atuar como agente de mudança, inovação e coragem, impulsionando iniciativas sociais e inspirando outras mulheres a seguirem seus próprios caminhos. Tudo o que aprendi, experiencias positivas e negativas serviram de aprendizado e faço questão de compartilhar com mulheres que querem empreender e mudar de vida”, explica.

É nesse cenário de inspiração, conquistas e desafios, que o empreendedorismo feminino começou a se desenvolver em 2023 para mais de 40 mulheres. Um exemplo são as amigas e cunhadas Thaíssa Stropa e Danitieli Cordeiro que em meio a pandemia, grávidas e desempregadas, resolveram empreender e criaram uma loja de roupas infantis on-line. “Roupas infantis era produto que tínhamos dificuldade para encontrar e resolvemos abrir esse negócio. Eu tinha a experiencia com vendas e Thaíssa com contabilidades, então unimos nossas habilidades. Porém enfrentamos muitas dificuldades pois a prática é bem diferente. Logo depois conhecemos a Lenissa que foi fantástica par ao nosso negócio, além agregarmos outros produtos, pudemos fazer parte dessa rede de mulheres incríveis onde podemos compartilhar medos, inseguranças, problemas, soluções, apreender e ajudar umas às outras”, relatou Danitieli Cordeiro.

Gisele Emanuele Almeida de Queiroz Beenvides e Cida Capelassi também são exemplos de que a rede de apoio a mulheres que querem empreender pode dar certo. “Sempre trabalhei, mas nunca havia empreendido sozinha. A partir dos encontros oferecidos pela Lenissa é possível aperfeiçoar habilidades pessoais e técnicas, que podem ser desenvolvidas para que as empreendedoras consigam resultados ainda melhores para seus negócios. Eu me surpreendi e vejo que o olhar da Lenissa está correto é necessário incentivar mulheres a frente de negócios, apoiá-las em todas formas”, relata Cida Capelassi.

Gisele pontua ainda que com seu novo negócio aprendeu a ter iniciativa, inovação, resiliência, organização e planejamento, entre outras. “Acho que além de uma oportunidade de negócio a Lenissa oferece motivação, ela tem sensibilidade para voltar a atenção ao ser humano, compreende nossas emoções, a partir daí ela nos capacita e preparar para ser uma empreendedora, ela acredita em cada uma de nós”, revela a nova empreendedora.

“O empreendedorismo oferece às mulheres a oportunidade de alcançar independência financeira e tomar decisões em relação à sua carreira, aumentando a sua autoconfiança e capacidade de influenciar positivamente sua vida. Quero não somente gerar oportunidades para mim, mas também para outras mulheres, ajudando a impulsionar a economia local e a comunidade em geral”, conclui Lenissa.
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