Saskia Plotz, por PixabayO mercado pet brasileiro continua a mostrar vigor e expansão. De acordo com dados do Instituto Pet Brasil (IPB), até setembro do último ano, o setor já havia faturado cerca de R$ 68,9 bilhões, representando um crescimento anual estimado em 14%.
Esses números refletem uma tendência consistente de crescimento, evidenciada pelo desempenho de 2022, quando o setor alcançou um resultado de R$60,2 bilhões, registrando um aumento expressivo de 16,4% em relação ao ano anterior, que havia sido de R$51,7 bilhões.
Dentro desse contexto, destacam-se empresas que têm conquistado espaço e reconhecimento em suas áreas de atuação.
Um exemplo é a Mabeco, fundada em meados de 2016 por Daniela Máximo, uma veterinária com mais de duas décadas de experiência.
Daniela identificou uma lacuna no mercado de alimentação para pets, especialmente após observar os efeitos negativos da alimentação industrializada em animais de estimação, que sofriam com problemas de saúde decorrentes desse hábito.
Com uma visão empreendedora, Daniela criou a Mabeco com o propósito de oferecer alimentação natural e adequada para animais de estimação. O sucesso da empresa é notável. Atualmente, o negócio produz cerca de 900 quilos de comida por mês.
Além disso, a Mabeco está explorando oportunidades de expansão por meio do modelo de franquias, buscando levar sua proposta inovadora para outras regiões do país.
Enquanto isso, no cenário internacional, grandes players como a Nestlé têm demonstrado um interesse crescente na indústria pet.
A multinacional suíça, que adquiriu a Purina PetCare em 2001 por US$11,2 bilhões, tem visto um retorno expressivo desse investimento.
A divisão de pet food da Nestlé alcançou uma receita significativa de US$21,3 bilhões no último ano, o equivalente a R$105,7 bilhões, liderando o crescimento orgânico da empresa em 2023 com uma alta de 12,1%.
É evidente que o segmento pet continua a ser um dos mais dinâmicos e promissores da economia mundial, impulsionando não apenas o crescimento das empresas locais como a Mabeco, mas também a expansão e inovação das grandes corporações internacionais, como a Nestlé, que buscam capitalizar nesse mercado em expansão.
O futuro desse setor parece estar cada vez mais promissor, alinhado com a crescente conscientização dos consumidores sobre a importância da saúde e bem-estar de seus animais de estimação.
