Inaugurado há 28 anos, com projeto e execução a cargo da Arquidiocese de São Paulo, o Cemitério Gethsêmani Anhanguera foi concebido como um cemitério-parque moderno, integrado à natureza e com infraestrutura diferenciada. Localizado próximo ao Pico do Jaraguá, em meio a uma área de mata na Vila Sulina (zona noroeste da capital), o espaço se destaca por seu design arrojado para a época de sua abertura e por estar rodeado de fauna e flora nativas, proporcionando um ambiente sereno e acolhedor.
Administrado pela Igreja Católica (Mitra Arquidiocesana), o Gethsêmani Anhanguera ocupa um terreno de aproximadamente 289 mil m² e comporta cerca de 10 mil jazigos subterrâneos, todos com lápides rasas ao nível do solo, no estilo jardim, distribuídos em alamedas arborizadas.
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Quero fazer parte!“Nosso objetivo foi criar um espaço de paz e harmonia, unindo a beleza natural à função de cemitério para confortar as famílias em um momento difícil”, relembra Eduardo Moreira Lopes, arquiteto e um dos responsáveis técnicos pelo projeto do Gethsêmani Anhanguera. Ele esteve diretamente envolvido no desenvolvimento do cemitério-parque e destaca o caráter inovador do projeto, que desde o início buscou humanizar as despedidas com uma atmosfera de tranquilidade ao ar livre.
Além do conceito paisagístico diferenciado, o Gethsêmani Anhanguera oferece uma infraestrutura completa para atender as famílias com conforto e dignidade. O cemitério dispõe de capela para celebrações religiosas, velórios modernos (com seis salas de velório climatizadas e salas de estar anexados), salas de repouso e acomodações para familiares, além de facilidades como floricultura própria, lanchonete/cafeteria e estacionamento interno gratuito. A presença de carros elétricos para transporte interno e banheiros acessíveis demonstra a preocupação com a acessibilidade e comodidade de todos os visitantes.
Entre os diferenciais notáveis estão também os ossários localizados na cripta da capela, onde podem ser depositados restos mortais de entes queridos já cremados ou exumados, um recurso que proporciona momentos de recolhimento e reflexão aos familiares, num ambiente reservado e respeitoso dentro do próprio cemitério. Todos esses elementos: capela, ossários, atendimento 24 horas, áreas verdes abundantes e fácil acesso pela Rodovia Anhanguera, fazem parte do compromisso do Gethsêmani Anhanguera em oferecer um atendimento humanizado e um espaço de paz em meio à metrópole.
Ao longo desses 28 anos, o Cemitério Gethsêmani Anhanguera se consolidou como uma importante necrópole para a região noroeste de São Paulo, cumprindo um papel social relevante. Antes de sua implantação, muitas famílias dessa área da capital tinham de recorrer a cemitérios distantes; hoje, contam com um espaço local bem estruturado, administrado pela própria Igreja, para se despedir de seus entes queridos.
Para o arquiteto Eduardo Moreira Lopes, ver o desenvolvimento do cemitério 28 anos após sua inauguração é motivo de orgulho e reflexão. “O desafio de projetar um cemitério-parque é pensar no presente e no futuro, criar um lugar que atenda às necessidades imediatas das famílias enlutadas, mas que também seja um patrimônio duradouro para a cidade”, comenta Lopes, ressaltando a importância de planejar espaços que sirvam às comunidades por gerações. Ao atingir este marco de duas décadas, o Gethsêmani Anhanguera confirma essa visão de longo prazo, se tornar parte do cotidiano e da história da zona noroeste paulista, um santuário verde de memória e conforto em meio à urbanização.
O Cemitério Gethsêmani Anhanguera chega aos 28 anos celebrando uma trajetória de acolhimento e serviço comunitário. Seus belos jardins e alamedas arborizadas testemunharam despedidas marcantes, consolaram famílias e mantiveram viva a memória de milhares de paulistanos. Mais do que um local de repouso final, o Gethsêmani Anhanguera firmou-se como um espaço de homenagem à vida, onde cada detalhe, da arquitetura pensada por Eduardo Moreira Lopes às missas celebradas em sua capela, converge para oferecer paz, dignidade e esperança.
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