Com 40 anos de história e quatro unidades em Santa Catarina, a R.F. Caminhões vem consolidando sua trajetória como uma das principais concessionárias Volkswagen Caminhões e Ônibus do Sul do país. Em meio a um mercado tradicionalmente masculino, o grupo catarinense tem se destacado pela gestão profissionalizada, pela liderança feminina e por iniciativas que conectam responsabilidade social e inovação de negócios, como a recente campanha do Outubro Rosa, que mobilizou colaboradores, clientes e parceiros em prol da prevenção ao câncer de mama.
Com presença em Palhoça, Tubarão, Içara e atendimento avançado em Tijucas, a empresa cobre regiões estratégicas de transporte, porto, agricultura, construção e logística. Em alguns desses polos, a R.F. já alcança mais de 20% de participação de mercado em determinados segmentos Volkswagen Caminhões e Ônibus – um desempenho considerado expressivo em um estado de forte concorrência.
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Quero fazer parte!O reconhecimento também vem de dentro da própria montadora: hoje, o Grupo a R.F. é vista como uma operação referência em modernização de gestão, governança familiar, fortalecimento de marca regional e integração entre venda, serviço financeiro e pós-venda inteligente. Exemplos disso são ações de relacionamento como a playlist RF Caminhões Palhoça no Spotify, os eventos temáticos com clientes e famílias e a campanha do Outubro Rosa, que reuniu colaboradores e parceiros em torno da prevenção ao câncer de mama e resultou em doações à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Palhoça.
A ação incluiu o uso de camisetas temáticas e uma ação simbólica na Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, um dos principais cartões-postais do estado, reunindo todos os colaboradores, o prefeito Topázio Neto e o caminhão rosa da R.F., um Meteor 28.480,caminhão Volkswagen personalizado que se tornou símbolo de conscientização. Além do mais, em outubro, a concessionária destinará doações entre R$ 500 e R$ 1.000 por cota de consórcio vendida à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Palhoça, instituição que apoia mulheres em tratamento oncológico, além de um valor extra de R$ 5 mil. No último dia 23, também ocorreu um evento na unidade de Palhoça, com a participação de clientes e colaboradores e contou com os depoimentos Simone Keller Füchter, pesquisadora, consultora e professora de TI e inovação, e Patrícia Machado dos Santos, advogada, de como superaram o câncer de mama.
A executiva Ana Cristina Bauer, CEO do grupo, defende que ações como o Outubro Rosa representam mais do que campanhas de imagem: “Quando a gente coloca um Meteor rosa na vitrine, a mensagem é clara: caminhão também é família. Isso é ESG de verdade, e é o futuro do setor.”
Quatro décadas de estrada
A história da R.F. Caminhões começou em 1985, quando Rudi Bauer e Francisco Carlos Silva uniram esforços para fundar a primeira concessionária do grupo, em São José. Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, o empreendimento cresceu, consolidando-se como uma referência no fornecimento de caminhões Volkswagen.
Com uma equipe de 47 colaboradores, a R.F. Palhoça registra uma média anual de 252 caminhões e 31 ônibus vendidos, índices que refletem sua solidez e reputação no mercado.
“A R.F. é uma empresa 100% familiar, construída no relacionamento direto com o cliente, no olho no olho de oficina e pátio, não em planilha de escritório em outro estado”, explica a CEO.
Ela ingressou na empresa há 15 anos, liderando o processo de profissionalização da gestão e sucessão familiar. “A unidade de Palhoça tem 40 anos de história atendendo caminhoneiro, frotista, agrícola, transporte pesado. Isso é muito tempo nesse mercado. Quase ninguém fica tanto tempo vivo nesse segmento se não for competente e muito sério. Hoje somos um grupo familiar, mas com mentalidade de empresa profissional: temos conselho, processos, compliance, metas e estratégia de longo prazo. Não é improviso.”
Protagonismo feminino e visão contemporânea
Liderar um mercado dominado por homens trouxe desafios, mas também vantagens, para Ana Cristina. “O setor ainda testa a credibilidade da mulher, especialmente quando ela decide sobre produto, margem e pós-venda. Mas isso está mudando.”
Ela acredita que a sensibilidade feminina tem se mostrado um diferencial competitivo. “Cliente de caminhão não compra só cavalo mecânico. Compra confiança, pós-venda, vínculo. Eu não vendo só ‘potência e torque’. Eu vendo reputação. Por isso, a RF Palhoça faz o Outubro Rosa dentro da concessionária, bota o caminhão Meteor Rosa com design exclusivo, chama as esposas dos clientes, devolve um valor da venda para causa local, e mostra que caminhão também é família. Isso fideliza. Mulher entende isso e constrói relacionamento”, defende.
Gestão de pessoas, ou, como Ana Cristina chama, de “gente”, também é um diferencial positivo. Para ela, time desmotivado é cliente perdido, e melhorar a estrutura da casa muda resultado de venda e de margem de pós-venda. “E isso, sinceramente, ainda é uma vantagem competitiva enorme num setor que acha que RH é frescura”, opina.
Ainda de acordo com a CEO, o segmento de caminhões passa por uma transformação estrutural. “Concessionária hoje precisa operar como grupo empresarial, com governança, auditoria e compliance fiscal. O jogo não é mais vender caminhão, é fidelizar cliente com pós-venda, tecnologia e serviço financeiro”. Nesse contexto, o pós-venda virou rei, e as empresas precisam mostrar responsabilidade social e ambiental cada vez mais. “O futuro do setor é colaborativo. Não é sobre quem manda, mas sobre como decidimos juntos. A presença feminina e a maturidade de gestão são partes da mesma revolução”, finaliza.


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