O “Quiet Quitting” de marca e o risco de reputação silenciosa para grandes empresas

Andre Groh 1. Foto Guilherme Zucco1 Andre Groh (Foto Guilherme Zucco)
Na mídia tem notícia boa: participe da nossa comunidade
Entrar Agora

Em um cenário de altíssima velocidade de informação e competição acirrada pela atenção, a ausência estratégica de uma marca no debate público pode ser tão prejudicial quanto um escândalo. É o que alerta o jornalista e especialista em gestão de marca corporativa, André Groh, que cunhou o termo “Quiet Quitting” de Marca para descrever o fenômeno.

Segundo o especialista, este “abandono silencioso” ocorre quando grandes corporações, em vez de se engajarem ativamente na mídia com suas agendas de inovação, ESG ou resultados, reduzem drasticamente seu esforço de comunicação, limitando-se a respostas protocolares ou comunicados obrigatórios.

Faça parte da comunidade CIDADE NO AR

Cadastre-se gratuitamente e tenha acesso antecipado a conteúdos exclusivos, novidades e à nossa comunidade.

Quero fazer parte!

O fundador da agência Growth Global destaca: “Muitas empresas acreditam que o silêncio é uma proteção em tempos de polarização, mas isso é um erro estratégico primário. A reputação não tolera vácuo. Quando a marca faz o “quiet quitting”, ela cede espaço para a concorrência, para o boato ou, pior, para a narrativa que não controla. O mercado, os consumidores e, principalmente, a imprensa, notam a ausência e a interpretam como irrelevância ou medo”.  Os três riscos do “Quiet Quitting” de marca: André Groh aponta que as empresas que caem nesta armadilha enfrentam consequências severas:

  1. Perda de Posicionamento: Deixam de ser vistas como thought leaders e fontes de expertise em seus setores (indústria, corporativo), transformando-se em meros atores do mercado.
  2. Vulnerabilidade na Crise: A falta de histórico de relacionamento e construção de credibilidade prévia amplifica o impacto de qualquer crise. Quando o noticiário for negativo, a empresa não terá “crédito” de confiança junto à mídia e ao público.
  3. Irrelevância para Talentos e Investidores: A marca se torna “invisível” para a nova geração de talentos e perde apelo junto a investidores que buscam empresas com posicionamento claro e impacto social.

A Necessidade de um Chief Relevance Officer

Para reverter o quadro, André Groh defende a reavaliação do papel da assessoria de imprensa, que deve evoluir de um mero gestor de releases para um agente estratégico, muitas vezes atuando como uma espécie de “Chief Relevance Officer” dentro da empresa.

Sua assinatura não pôde ser validada.
Você fez sua assinatura com sucesso.

Cadastre-se gratuitamente e tenha acesso antecipado a conteúdos exclusivos, lançamentos e promoções!

“A assessoria de imprensa, em 2025, é a antena da empresa. Ela deve identificar as pautas quentes do momento e garantir que o executivo certo esteja lá como fonte, agregando valor, e não apenas vendendo o produto. É a hora de trocar o “quiet quitting” pela ‘Comunicação de Alto Esforço’ – estratégica, transparente e constante”, finaliza o especialista. 

Tem algo interessante acontecendo por aí?
Compartilhe com a gente!

Sugestão Enviar sugestão de matéria

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tem algo interessante acontecendo por aí?
Compartilhe com a gente!

Sugestão Enviar sugestão de matéria