Grande número de apaixonados por automobilismo e curiosos pelas histórias das pistas se encontraram na quinta-feira (09/10) no Villa Romana Shopping para acompanhar um talk show com o piloto Vicente Orige, único catarinense na Stock Car Pro Series 2025, e Christian Fittipaldi, chefe da Scuderia Bandeiras, equipe criada há apenas dez meses e que já figura entre as melhores do ranking da categoria. O evento foi no Espaço CBA (terceiro andar), ambiente que pelos próximos dias vai abrigar uma exposição de itens dos pilotos, como troféus e o macacão que Fittipaldi usou aos sete anos, nas primeiras corridas de kart, e um simulador no qual é possível experimentar um pouco da emoção de guiar a até 250 quilômetros/hora em circuitos como Interlagos.
Vicente Orige, que já enfrentou o susto de duas capotagens em alta velocidade quando pilotava em rallys, destacou a importância de o piloto sempre preservar a confiança de que domina a máquina. Só assim, acrescentou, ele continua capaz de pilotar no limite, dividindo curvas com outros carros em alta velocidade e freando no limite para não perder milésimos de segundos que podem fazer a diferença na classificação final de uma prova. Ele também lembrou da importância do pai como incentivador desde a infância, quando nasceu a paixão pelo automobilismo, e dos desafios de pilotar em condições extremas, com alta temperatura dentro do cockpit e grande exigência física e psicológica. Além do preparo físico, a rotina exige exercícios de concentração.
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Quero fazer parte!Christian, membro de uma família lendária nas pistas, lembrou de corridas na Fórmula 1, da experiência em pistas icônicas, como o circuito de Mônaco e celebrou o desempenho da Scuderia Bandeiras. A equipe tem quatro pilotos – Vicente Orige e Nelson Piquet JR correndo de Mitsubishi e Átila Abreu, proprietário da Scuderia, e Enzo Elias correndo de Chevrolet – e vem conquistando bons resultados nas provas disputadas em 2025.
Christian falou ainda sobre os avanços tecnológicos no automobilismo. O carro de Stock Car pode passar por mais de 40 ajustes antes de entrar em uma pista (com mudanças desde a inclinação das rodas até a calibragem dos pneus, passando por altura da frente e da traseira, “dureza” do amortecedor, entre outros) e hoje há sistemas inteligentes que apoiam pilotos e equipe nas avaliações do que pode ser feito para maximizar o desempenho da máquina. Mas o chefe da Scuderia Bandeiras destacou que essas são apenas ferramentas de apoio. Na pista, a mais de 200 quilômetros por hora, com a obrigação de tomar a melhor decisão em uma curva, reta ou ultrapassagem, “quem faz a diferença é o piloto”.
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