18/03/2022 às 10h16min - Atualizada em 20/03/2022 às 00h00min

Cooperativa mineira traz mel puro para projeto Trilhas para São Paulo

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SALA DA NOTÍCIA José Maria Filho
JM Press
Divulgação


                   
                  


                        

 Coopemapi – Mel das Gerais tem produtos puros que serão comercializados em SP Paulo por meio do projeto Trilhas para São Paulo

São Paulo, março de 2022 – A Coopemapi – Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas - também está confirmada no Trilhas para São Paulo, criado para facilitar a comercialização de produtos oriundos dos seis biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - para o Estado de São Paulo, com enfoque na região Metropolitana. O projeto é resultado da parceria entre o Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental e o Instituto Conexsus – Conexões Sustentáveis -, que oferecem uma série de vantagens para aproximar os fabricantes de produtos agroecológicos, feitos de forma artesanal, do mercado paulista.
Responsável pela marca Mel das Gerais, a cooperativa trará para São Paulo méis Silvestre, Pequi, Café, Velame, Betônica e Aroeira. Todos produtos puros e o mel Silvestre e o Mel de Aroeira são orgânicos, com Certificações Federais e Internacionais e preços competitivos.
Vale destacar que até 2012 o mel de Aroeira não era comercializado, pois tinha tonalidade escura e o mercado exigia méis de cor clara. Na ocasião, o mel de Aroeira era 30% mais barato que o mel de tonalidade clara. Após estudo científico e pesquisa da Fundação Ezequiel Dias, foi constatado que o mel de Aroeira tem grande quantidade de composto de Polifenóis, o que o classifica como um dos melhores méis do mundo. “A partir daí houve a valorização e recentemente a conquista do selo de indicação Geográfica. A perspectiva é que o mel de Aroeira passe a custar 350% a mais que o mel de tonalidade clara. As propriedades fitoterápicas são de tratamento de H. Pylori, Gastrite e câncer bucal”, aponta Luciano Fernandes - presidente da Coopemapi.
 
Para Luciano Fernandes participar do Trilhas para São Paulo traz uma série de benefícios. “O projeto representa um dos pilares da existência da Mel das Gerais, que é a sustentabilidade por meio de apoio da agricultura familiar, produtos orgânicos e Meio
Ambiente. Acreditamos que esse seja um importante caminho para apresentarmos nossos produtos e inseri-los definitivamente no mercado mais importante do Brasil, que é São Paulo. Agradecemos ao Instituto Auá e a Conexsus pela oportunidade. Acreditamos no projeto e na oportunidade de apresentar os nossos produtos a inúmeras pessoas que poderão melhorar a qualidade de vida com ajuda ao sistema imunológico”.
Coopemapi – Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas - Mel das Gerais
Situada no Norte de Minas, a cooperativa nasceu em 2016 e hoje conta com 345 cooperados, de 24 cidades do norte do estado. Trabalha com produtos da agricultura familiar, tendo como carro chefe de atuação o mel, que movimenta e impulsiona a economia regional. O mel Silvestre e o mel de Aroeira possuem certificação orgânica, garantindo ao consumidor final um produto de qualidade ímpar no mercado, diferenciados pela qualidade e pelas propriedades existentes, utilizando-se deste diferencial para ganho de mercado.
 
Produz e envasa floradas especiais e raras como o mel de Pequi, Café, Velame e Cipó Uva além de produtos derivados como balinhas, barra de banana coco e mel, própolis, pólen e sabonete
Tem como missão promover, por meio da cultura cooperativista, a produção agroecológica e a apicultura como estratégias de geração de renda e preservação ambiental no norte de Minas Gerais.
O passo a passo para o Trilhas para São Paulo
O Instituto AUÁ por meio do Armazém Biomas, (sede do Auá), situado em Osasco, região estratégica para a logística é responsável pelo armazenamento, comercialização e distribuição dos produtos da Copirecê e dos outros Negócios Comunitários integrantes do Trilhas para São Paulo, tanto para o canal varejo como para o canal B2B.
Para Gabriel Menezes, presidente do Instituto Auá, “o Trilhas para São Paulo é uma excelente oportunidade de expansão do trabalho que o Instituto já realiza com os produtores artesanais do Bioma Mata Atlântica, alcançando agora os demais biomas brasileiros, a abertura de novos canais de vendas para os produtos da sociobiodiversidade brasileira, fortalecendo as organizações integrantes da Iniciativa proporcionando aos consumidores o acesso a alimentos saudáveis, sustentáveis e de origem”.
 
Uma das primeiras ações foi a realização de uma conversa de alinhamento das expectativas com cada um dos negócios comunitários com a solicitação de um levantamento da disponibilidade. A ideia era entender a capacidade de produção e quais produtos poderiam ser comercializados no mercado paulista. “Precisávamos conhecer os negócios comunitários selecionados, a capacidade produtiva e de infraestrutura de cada um e o funcionamento da logística de cada um deles para São Paulo, visando o atendimento dos pedidos agenciados e de distribuição via Instituto Auá”, comenta Maurício Santos, Coordenador de Gestão do Instituto Auá.
Pedro Frizo, Líder de Assessoria a Negócios Comunitários da Conexsus, destaca: “Temos grandes expectativas quanto aos futuros resultados e aprendizados do Trilhas para São Paulo, uma vez que entendemos que a iniciativa vai muito além da comercialização em si. Esperamos que ela contribua para a formação de uma rede de parceria comercial entre negócios comunitários e estabelecimentos comerciais e industriais em São Paulo, promovendo a diversificação de mercados para cooperativas e associações e reduzindo os custos de acesso destes negócios à maior metrópole brasileira. Por outro lado, esperamos que essa iniciativa contribua também para ampliar o acesso a alimentos saudáveis no município, de produção sustentável e que tenham impacto positivo sobre a conservação dos biomas. Vale ressaltar que acreditamos que ações como essa podem ser escalonadas e aplicadas em outros contextos urbanos como solução possível para uma melhor conexão de empreendedores e empreendimentos do campo e da floresta com a cidade".
 Instituto Auá
É uma ONG, criada em 1º de maio de 1997, como um movimento para reconhecer a reserva da biosfera do cinturão verde de São Paulo. Inicialmente com o nome de Associação Holística de Participação Comunitária Ecológica (AHPCE).
Em 2014, passou a se chamar Instituto AUÁ de Empreendedorismo Socioambiental, mantendo o compromisso da mobilização comunitária para o desenvolvimento sustentável, em especial com a conservação da Mata Atlântica pela agroecologia.
O Instituto AUÁ, que em Tupi significa Gente, é reconhecido por suas ações por diferentes organizações internacionais, como UNESCO, Banco Mundial, Slow Food e WWF - World Wild Foundation. 

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