“Siga as bolinhas e seu molde estará pronto” era a frase mais falada pela italiana Elvira Nunari, criadora da técnica no Brasil. Assim que atingiu a idade avançada, a senhora vendeu a marca à amiga Carmem Aparecida de Freitas que, junto ao seu marido Aluizio José de Freitas, identificaram uma demanda das pessoas por aulas presenciais. Rapidamente transformaram o local em uma escola profissionalizante, cuja gestão foi assumida e permanece até hoje sob os cuidados do filho do casal, Aluizio de Freitas. Já são mais de 150 mil pessoas formadas pela instituição.
Mesmo com toda a transformação digital sofrida nos segmentos de educação com a chegada do ensino à distância, a Escola de Moda Sigbol manteve-se firme em sua proposta de oferecer aulas presenciais. Segundo o atual diretor, mesmo nos períodos mais críticos da pandemia, em que as atividades foram suspensas, os alunos preferiram aguardar a normalização no lugar de fazer aulas online.
“Nos anos 70, o acesso limitado às informações dava mais sentido ao ensino remoto, por meio de livros e outras publicações, Hoje, com a internet, todos temos acesso a esse básico em qualquer vídeo na internet. Então, para se diferenciar, é preciso se especializar. E é aí que o ensino presencial se mostra indispensável”, diz Freitas.
Aluizio enxerga que a qualidade dos professores, a possibilidade de utilizar as máquinas para aprender na prática e a sinergia da sala de aula explica a preferência da maioria pela modalidade in loco.
“Não são todos os estudantes que possuem máquinas e materiais para realizar as aulas em casa, principalmente os iniciantes. A Sigbol também é uma grande incubadora de micro e pequenas empresas - são em nossas salas que as pessoas começam a empreender no segmento, seja para complementar renda ou para ter uma opção de sobrevivência”, explica Aluizio.