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16/05/2022 às 12h23min - Atualizada em 18/05/2022 às 00h01min

Criado por costureira italiana nos anos 70 no Brasil, método “Siga as Bolinhas” completa 53 anos e já ensinou mais de 150 mil pessoas em moda

SALA DA NOTÍCIA Giovanna Aparecida Gonçalves Alves
Sigbol
Divulgação
Em 1969, a então Editora Sigbol foi pioneira no ensino do método “siga as bolinhas” (Sigbol) para a elaboração simplificada de moldes de roupas. Ao adquirir um exemplar da revista, pessoas de todos os cantos do Brasil conseguiam aprender técnicas de costura mesmo sem ter qualquer experiência prévia. Hoje, 53 anos depois, sob título de Escola de Moda Sigbol desde 1982 e já na segunda geração da família Freiras, a metodologia continua atual e forma, anualmente, XXX pessoas. 

“Siga as bolinhas e seu molde estará pronto” era a frase mais falada pela italiana Elvira Nunari, criadora da técnica no Brasil. Assim que atingiu a idade avançada, a senhora vendeu a marca à amiga Carmem Aparecida de Freitas que, junto ao seu marido Aluizio José de Freitas, identificaram uma demanda das pessoas por aulas presenciais. Rapidamente transformaram o local em uma escola profissionalizante, cuja gestão foi assumida e permanece até hoje sob os cuidados do filho do casal, Aluizio de Freitas. Já são mais de 150 mil pessoas formadas pela instituição.

Mesmo com toda a transformação digital sofrida nos segmentos de educação com a chegada do ensino à distância, a Escola de Moda Sigbol manteve-se firme em sua proposta de oferecer aulas presenciais. Segundo o atual diretor, mesmo nos períodos mais críticos da pandemia, em que as atividades foram suspensas, os alunos preferiram aguardar a normalização no lugar de fazer aulas online. 

“Nos anos 70, o acesso limitado às informações dava mais sentido ao ensino remoto, por meio de livros e outras publicações, Hoje, com a internet, todos temos acesso a esse básico em qualquer vídeo na internet. Então, para se diferenciar, é preciso se especializar. E é aí que o ensino presencial se mostra indispensável”, diz Freitas.

Aluizio enxerga que a qualidade dos professores, a possibilidade de utilizar as máquinas para aprender na prática e a sinergia da sala de aula explica a preferência da maioria pela modalidade in loco.

“Não são todos os estudantes que possuem máquinas e materiais para realizar as aulas em casa, principalmente os iniciantes. A Sigbol também é uma grande incubadora de micro e pequenas empresas - são em nossas salas que as pessoas começam a empreender no segmento, seja para complementar renda ou para ter uma opção de sobrevivência”, explica Aluizio.

 

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