30/04/2020 às 16h49min - Atualizada em 30/04/2020 às 16h49min

Lives de atividades físicas generalistas e sem orientação adequada podem ser prejudiciais à saúde

Segundo a educadora física e coach de Pilates e Yoga, Adriane Lafemina, muitos blogueiros desabilitados estão colocando seus seguidores em risco enquanto dão "aula” e fazem vídeos.

COMMUNICA BRASIL
 
Devido ao período de quarentena que todo o mundo tem enfrentado para frear o avanço do novo coronavirus - COVID19, as autoridades de saúde orientam a prática atividade física para ajudar na imunidade, além dos outros benefícios para a saúde. Quem procura a internet para se exercitar encontra com muita facilidade lives e vídeo aulas gratuitas mas que muitas vezes, ao invés de ajudar podem oferecer riscos, causando lesões por serem feitas por pessoas ser formação adequada. Para a educadora física e coach de Pilates e Yoga, Adriane Lafemina, formada em Educação física e com pós-graduação em Educação Física e Atividade Física Adaptada e Especialização em PIlates, isso acontece porque muita gente prefere as lives gratuitas a manter o serviço individualizado de um personal. “Além de não valorizar o profissional, pode-se incorrer no ditado “o barato sai caro”, diz.
 
“Não é seguro, por exemplo, uma pessoa sedentária participar de uma live de uma aula de alta intensidade, em que o professor não tem ideia de que público está atingindo. Diante de tanta demanda gratuita é preciso buscar orientação, consultando  um profissional de Educação Física, que poderá fazer uma avaliação e organizar um plano para aquele aluno/cliente, escolhendo a atividade física que melhor lhe trará benefícios, levando em conta o que o aluno gosta e o que ele precisa”, afirma a profissional.
 
A tecnologia é uma realidade excepcional e aliada da nossa existência, seja social, profissional ou educacional se utilizada de forma cuidadosa, com segurança e responsabilidade. Por três anos consecutivos a tecnologia, o treinamento com o peso do própio corpo, treinamento HIIT, treinamento funcional e o treinamento em grupos apareceram na lista de tendências do fitness do American College of Sports Medicine (ACSM) entre as 10 maiores tendências de 2018/ 2019 e 2020. Então diante desses dados, o cenário atual já era previsto por especialistas do fitness mundial.
 
O CONFEF (Conselho Federal de Educação Física) tem alertado através de seus canais de comunicação nas redes sociais que somente um profissional de educação física com seu registro no conselho ativo pode prescrever treinos. Para utilização de práticas físicas de forma segura e assertiva o profissional deve submeter a pessoa interessada a preencher uma anamnese, um questionário completo, como: condições físicas atuais, se já praticou alguma atividade física, histórico de doenças, e histórico alimentar. “A tecnologia é uma aliada na hora de exercitar na quarentena, mas diante de tanta demanda é necessário buscar um profissional licenciado e habilitado, com especialização, conferindo o registro”, acrescenta Adriane.
 
Segundo a coach, todo exercício prescrito presencial ou não, deve atender a três pontos importantes: ser seguro, prazeroso e eficiente. “É preciso ter cuidado com a segurança dos móveis que serão usadaos, com a postura correta na execução do exercício, a intensidade dos estímulos e a frequência das atividades físicas. Por isso a importância do acompanhamento de um profissional”, conclui Adriane.
 
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