Divulgação/CRESS-SPO objetivo é retratar a atuação ampla e plural dessas profissionais, presentes em inúmeros espaços, onde trabalham em defesa dos direitos sociais e humanos da população. O especial também dialoga com a campanha nacional “Nós, mulheres, assistentes sociais de luta!”, promovida pelo Conjunto CFESS-CRESS (formado pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Regionais de Serviço Social).
Na segunda entrevista do especial, a assistente social Paula Silva Leão, Coordenadora e Gerente de Serviço Social do Instituto Cristóvão Colombo (ICC), na capital paulista, faz importantes reflexões sobre o trabalho na Política de Assistência Social e o Serviço Social, como um todo.
“A falta de credibilidade que uma mulher sofre na gestão ainda é muito grande e velada, ou você não sabe direito o que está falando ou fazendo, ou você é sonhadora demais”, comenta Paula sobre os desafios profissionais. “A história do Serviço Social é feminina. É admirável o que as assistentes sociais escreveram e semearam na profissão”, enfatiza sobre o legado das mulheres da área para a sociedade. Na entrevista, a assistente social divide um pouco da sua perspectiva de atuação e nos convida a pensar nas possibilidades de transformação que o Serviço Social representa para a classe trabalhadora.
Vale lembrar que as profissionais mulheres são maioria no Serviço Social brasileiro, chegando, no estado de São Paulo, a quase 90% dos/as mais de 39 mil assistentes sociais inscritos/as e ativos/as. “Nossa categoria é diversa, as mulheres assistentes sociais são da classe trabalhadora, são mulheres negras, indígenas, transexuais e travestis, de diferentes faixas etárias e inseridas nos mais diversos espaços sócio-ocupacionais”, descreve a Conselheira Presidenta do CRESS-SP, Nicole Araujo.
Leia a entrevista de Paula Silva Leão na íntegra e acompanhe as próximas publicações da série em cress-sp.org.br.
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