CIDADE NO AR Publicidade 728x90
21/07/2023 às 16h47min - Atualizada em 23/07/2023 às 00h02min

Integridade intestinal do leitão, manejo correto e busca por bem-estar animal são desafios para o suinocultor

A Elanco Saúde Animal oferece à suinocultura brasileira soluções certificadas internacionalmente em bem-estar animal e programa de manejo pré-abate. Programa de manejo da Elanco já reduziu o índice de óbitos de animais no pré-abate em até três vezes

Elabore Estratégia
Isis Pasian, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco
Neste dia 24 de julho é celebrado o Dia Nacional do Suinocultor, profissional essencial para assegurar a segurança alimentar no Brasil, já que o consumo de carne suína aumentou 20% entre 2015 e 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal.

Dentre os desafios do suinocultor estão enfrentar enfermidades relacionadas à saúde intestinal dos animais, comuns à produção, como a diarreia pós-desmame em leitões – e assegurar o bem-estar do plantel durante toda a cadeia de produção, não somente por meio de soluções preventivas ou terapêuticas mas também por meio do manejo correto.  

“O bem-estar animal é uma premissa para a definição de todas as estratégias e ações da Elanco, e o suinocultor é um aliado importante para conseguirmos oferecer alta produtividade nas granjas ao mesmo tempo em que garantimos o bem-estar animal. A Elanco vem se empenhando em oferecer produtos diferenciados, produzidos a partir de um processo meticuloso que respeita a vida animal e seu bem-estar. Como resultado disso, produtos do nosso portfólio vêm recebendo a certificação internacional do selo BEA, concedido a empresas cujas soluções cumprem preceitos universais alinhados com os requisitos de bem-estar animal”, diz Pedro Sbardella, gerente de marketing de Monogástricos Brasil da Elanco.

Uma das soluções voltadas à suinocultura que recebeu a chancela BEA foi a vacina ColiprotecTM F4/F18, que tem foco no controle da diarreia pós-desmame em leitões relacionada à bactéria Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) F4 e F18, a causa mais comum de mortalidade pós-desmame em leitões, no Brasil e no mundo todo. É a única vacina oral no país com este fim.

Segundo o executivo, a ColiprotecTM F4/F18 ilustra bem um produto que, além de inovador, preocupa-se com o bem-estar animal.  “Trata-se de uma vacina viva, de aplicação oral, na água de bebida dos animais ou via aplicadores, o que significa menos estresse para o suíno quando comparado a produtos de administração injetável. É o único imunizante oral registrado no país com recomendação para uso em bebedouros na maternidade, ou seja, ainda na fase de aleitamento do animal, a partir dos 18 dias de vida, cuja eficácia contra a E.coli é atestada em diversos estudos internacionais e largamente validada pelos mercados onde está registrada", completa.  

Além disso, ao exigir apenas uma dose para proteger a imunidade dos animais contra infecções por cepas ETEC, a vacina também garante mais conforto aos animais e também ao produtor. A imunização com somente uma dose é alcançada sete dias após a vacinação. “A estratégia induz uma reação imune localmente, no intestino; ou seja, ao invés dos receptores serem ocupados pelas cepas patogênicas da bactéria ETEC, eles são ocupados pelas vacinais, reduzindo a quantidade de bactérias patogênicas no intestino e estimulando a produção de anticorpos locais (principalmente IgA)”, explica Maria Eugênia Ferraz, Consultora Técnica da Elanco.

Prover soluções capazes de melhorar a saúde e o bem-estar dos animais de produção em todo o mundo e a produtividade sustentável dos produtores estão entre as metas globais da Elanco até 2030. A nova vacina, com sua administração fácil e em dose única, vai ao encontro desses objetivos. “Ela promove mais produtividade à granja e menos impactos ambientais, uma vez que permite a redução do uso de antibióticos e de óxido de zinco na produção de suínos”, lembra Pedro.
Além da ColiprotecTM F4/F18, outros produtos do portfólio Elanco possuem a chancela internacional do BEA, como o Protexin™ Concentrate, aditivo probiótico completo para suínos, que contribui para o equilíbrio da microbiota intestinal; o Hemicell™ HT, enzima poupadora de energia, e o Baycox™ 5%, tratamento oral e também de dose única para o controle da coccidiose, causada pelo Cystoisospora suis, protozoário que se multiplica nas células hospedeiras.
Para receber a certificação, cada categoria de produtos possui critérios específicos que precisam ser atendidos na íntegra, tais como rastreabilidade, boas práticas de fabricação, aplicação, entre outros, atendidos pelas soluções Elanco.

Manejo pré-abate – outra preocupação da Elanco referente ao bem-estar dos suínos e à qualidade da carne produzida diz respeito ao transporte e manejo dos animais. Dessa forma, a empresa oferece aos clientes o Programa de Manejo Pré-Abate que, ao longo de mais de uma década, já capacitou profissionais brasileiros para esta que é uma das mais críticas etapas da cadeia de produção suína. “É crítica porque falhas de conduta na fase pré-abate, que corresponde às últimas 12 ou 24 horas de vida do animal, podem ameaçar fortemente a qualidade da carne e mesmo a integridade física do suíno. Um óbito aqui ou erros no manejo com os animais significa perder o retorno financeiro de investimentos empregados ao longo de todas as etapas anteriores do ciclo produtivo; ou seja, estamos falando de um momento decisivo ao sucesso e sustentabilidade do negócio”, explica Isis Pasian, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco.

O programa da Elanco já conseguiu reduzir o índice de óbitos pré-abate em até três vezes. “A morte é a consequência mais extrema de falhas de conduta neste processo. No entanto, existem diversas condições mais sutis e, por isso mesmo, muito mais difíceis de serem reconhecidas e mensuradas, como os impactos do manejo na qualidade de carne, que devem ser observadas”, diz Isis. Em um estudo de campo realizado no frigorífico na região sul do Brasil, o índice de carne PSE (pálida, mole e exsudativa) de animais que chegaram cansados no frigorífico foi cinco vezes maior do que o dos animais que chegaram em condições fisiológicas adequadas.

Segundo ela, antes de morrer, o suíno submetido a um manejo inapropriado atinge um estado de fadiga que pode ser atribuído a falhas no embarque dos animais no caminhão e mesmo à forma como o trecho até o frigorífico é percorrido. “E é aí que se pode intervir”, diz Isis. É por isso que o Programa de Manejo Pré-Abate da Elanco envolve, entre outras atividades, treinamentos específicos não somente para produtores, como também para motoristas e equipes de frigoríficos, em uma abordagem integrada, prática e focada no bem-estar animal. “Sabemos que o sucesso de um processo depende do outro e que, quase sempre, o que falta para que o manejo flua melhor é o repasse claro de informações corretas à toda equipe envolvida”, diz Isis. Nos treinamentos, ela acompanha ao lado dos clientes e fornecedores o embarque, transporte e desembarque dos animais, no ciclo completo. 

O Programa de Manejo Pré-Abate, assim como outros projetos customizados conduzidos pela Elanco, são soluções por meio das quais a empresa espera atingir os compromissos globais firmados até 2030, dentre os quais estão garantir que mais 57 milhões de pessoas no mundo tenham acesso à proteína de qualidade, e melhorar a saúde e o bem-estar de 3 bilhões de animais de produção.
Link
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp