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20/06/2024 às 16h03min - Atualizada em 22/06/2024 às 00h00min

Dia Internacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas: Brasil comemora contribuição do setor para a economia nacional

Números confirmam relevância das MPMEs mas o cenário não deixa de ser desafiador

Cynthia Castro
Foto de acervo de uma das empresas citadas no texto
Comemorado internacionalmente desde 2017 na data de 27 de junho, o Dia Internacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de reconhecer e celebrar a importância desses negócios no mundo. Aqui no Brasil, de acordo com estudo realizado pelo Sebrae com dados obtidos pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), os pequenos negócios foram responsáveis pela criação de 61% dos novos empregos gerados em 2024, impactando positivamente o PIB brasileiro em 30%.

Números tão expressivos comprovam a relevância das micro, pequenas e médias empresas para a economia do país e refletem no perfil empreendedor de muitos brasileiros. Confirmando as estatísticas, a VIP Solutions, empresa especializada em PABx Virtual e telefonia em nuvem, aumentou em 27% o seu quadro de funcionários em apenas 5 meses. “Sentimos a necessidade de novas contratações para atendermos melhor as crescentes demandas”, afirma Gabriela Correia, diretora de operações e pessoas da empresa.

Segundo Roberto James, especialista em comportamento de consumo e em criação de estratégias de vendas, os números são importantes, mas as adversidades ainda são muitas para quem escolhe ser dono do seu próprio negócio. “O principal desafio é na preparação do empreendedor como um todo”, alerta e complementa: “é importante fazer um estudo de caso do negócio, não somente antes de abrir, mas fazer uma avaliação constante do mercado. E, claro, focar no consumidor e tendências do segmento de atuação. A forma como as pessoas consomem muda constantemente, esse movimento já foi percebido pelas grandes empresas e é fundamental ser acompanhado pelas micro, pequenas e médias também”.

Roberto viajou por 17 estados norte-americanos durante quatro meses para pesquisar a fundo sobre as diferenças entre o consumo estadunidense e o brasileiro e escrever o seu segundo livro, a ser lançado em setembro, sobre a temática. “O que concluí é que a cultura americana é muito voltada para o empreendedorismo, o que eleva a excelência de atuação das empresas menores. O mercado é muito mais favorável e torna os obstáculos mais fáceis de serem superados. Diferente das empresas daqui, que precisam lidar com burocracias infinitas, muitas vezes impedindo ou atravancando o seu crescimento”, conclui.


 

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CYNTHIA SILVA CASTRO
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