Trilha sonora sugerida para esta leitura:
Você já saiu do trabalho com vontade de chorar, sentindo-se humilhado ou desvalorizado? Já ouviu piadinhas ofensivas, foi xingado ou passou por cobranças exageradas, tudo isso na frente de colegas? Se a resposta for sim, saiba: isso não é normal – e pode ser assédio moral.
Muita gente acha que esse tipo de comportamento faz “parte do trabalho” ou que é preciso “aguentar calado pra não perder o emprego”. Mas a verdade é outra: ninguém é obrigado a suportar humilhações para ter um salário no fim do mês.
O que é assédio moral?
É quando o trabalhador sofre repetidas situações de desrespeito, constrangimento ou pressão abusiva no ambiente de trabalho. Pode vir de chefes, colegas ou até mesmo de subordinados. Alguns exemplos:
- Gritar ou xingar um funcionário, seja em particular ou na frente de outras pessoas;
- Isolar a pessoa, sem dar tarefas ou ignorando suas opiniões;
- Ameaçar constantemente com demissão;
- Impor metas impossíveis só para gerar estresse ou punição;
- Fazer piadas ofensivas ou humilhar por causa de aparência, crenças, gênero ou qualquer outra característica.
Isso “dá processo”?
Sim. O assédio moral pode gerar indenização por danos morais na Justiça do Trabalho. Além disso, dependendo do caso, pode até se tornar uma questão criminal.
O que fazer se estiver passando por isso?
- Anote tudo: registre datas, horários, nomes, o que foi dito ou feito. Isso pode ser importante como prova.
- Converse com alguém de confiança: pode ser um colega, um familiar ou até um advogado. Você não precisa passar por isso sozinho.
- Procure o sindicato da sua categoria: muitos oferecem apoio jurídico gratuito.
- Denuncie: em casos mais graves, é possível denunciar ao Ministério Público do Trabalho ou ao sindicato.
- Busque orientação jurídica: um advogado pode avaliar seu caso e indicar a melhor forma de buscar seus direitos.
E se eu tiver medo de perder o emprego?
Esse medo é muito comum. Mas é importante lembrar que sua saúde mental e sua dignidade valem mais do que qualquer salário. Além disso você posso recorrer à rescisão indireta com possibilidade de indenização (assista ao vídeo abaixo para saber mais!).
Nenhum trabalho pode ser construído com base no medo, no abuso ou na humilhação.
Se você estiver enfrentando essa situação, respire fundo e busque ajuda. Você não está sozinho e a lei está do seu lado.
Assista agora: O que o patrão não quer que você descubra!
A Drª Laila Frañklin, advogada especialista em Direito Aplicado, explica de forma simples como identificar humilhações no ambiente de trabalho e o que fazer para se proteger.
Tire suas dúvidas, entenda seus direitos e saiba como agir!
Clique no vídeo e fique por dentro!
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Mestrando em Ciências Jurídicas e Bacharel em Direito pela Universidade Cesumar – UniCesumar (Campus Maringá/PR), bolsista do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP/CAPES). Pós-graduando em Direito Notarial e Registral pelo Centro Universitário Cidade Verde – UniCV, desenvolve pesquisas com ênfase em direitos da personalidade, desjudicialização e acesso à justiça, sendo pesquisador vinculado à CAPES, ICETI, CNPq e FA. Geovani Menezes também é autor da coluna Direito Notarial e Registral no portal CidadeNoAr.com, onde escreve sobre temas relacionados aos cartórios extrajudiciais, tutela jurídica da personalidade, justiça, direito e cidadania.
Siga o autor no instagram: @geovani.menezes – lá o Direito é direto.