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15/09/2019 às 12h06min - Atualizada em 15/09/2019 às 12h06min

Bons ventos

O volume de vendas no comércio acelerou 1% em julho ante o mês anterior, a maior alta desde novembro – que tem Black Friday - segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira (11/09/2019), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho foi influenciado pela ampliação nas categorias hipermercados e eletrodomésticos.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o varejo cresceu pela quarta vez consecutiva, em 4,3% – neste ano o mês teve um dia a mais, o que influencia no cálculo – e no acumulado dos últimos 12 meses, passou de 1,2% para 1,6%, no melhor desempenho para o mês em seis anos.
Sete das oito atividades pesquisadas cresceram em julho. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+1,3%) – setor de maior peso -, outros artigos de uso pessoal e doméstico (+2,2%) e Móveis e eletrodomésticos (+1,6%) exerceram as maiores influências positivas. Apenas o segmento de Equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-1,6%) teve queda em julho.

Na primeira semana de setembro de 2019, com 5 dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,539 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,811 bilhões e importações de US$ 3,272 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 153,450 bilhões e as importações, US$ 120,368 bilhões, um saldo positivo de US$ 33,082 bilhões. Em Agosto de 2019, houve crescimento de 12,9% nas exportações brasileiras em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+17,8%, de US$ 468,8 milhões para US$ 552,1 milhões), semimanufaturados (+14,6%, de US$ 104,7 milhões para US$ 120,0 milhões) e manufaturados (+4,0%, de US$ 278,9 milhões para US$ 290,0 milhões).

Na última quinta-feira (4), o Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Da Costa, apresentou a agenda da Mobilização pelo Emprego e Produtividade, em Salvador (BA), em encontro com autoridades do legislativo municipal e estadual, além de empresários do estado. Dentro dessa linha destacou quatro pontos importantes a serem trabalhados: a simplificação; diminuição de imposto sobre produção e emprego; ampliação da base com redução de alíquotas; e mecanismos que travam o aumento de impostos e diminuam a carga tributária.

"Quem gera emprego e renda são as empresas. Elas que precisam de um ambiente propício de negócios", ressaltou o secretário apresentando o Brasil 4.0; o Emprega Mais; o Pró-mercados; e o Simplifica - conjunto de medidas para ampliar produtividade e investimento das empresas. Particularmente, tenho visto com bons olhos as ações do governo no sentido de criar um ecossistema de fortalecimento das empresas, pilar principal de nossa economia. O Estado nunca pode nem poderá prover tudo, a história nos mostra isto. Empresa gera emprego, emprego gera consumo, consumo fortalece a economia. Até a próxima!
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