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30/06/2020 às 11h41min - Atualizada em 30/06/2020 às 11h41min

​Ordem e Progresso? Quem pagar mais leva.

O BC (Banco Central) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiram suspender integralmente o funcionamento do serviço de transferências e pagamentos do WhatsApp no Brasil. Em caso de descumprimento, a empresa terá que pagar multa diária de R$ 500 mil. 

Desde 15 de junho, o aplicativo permitia que as pessoas enviassem dinheiro a conhecidos e pagassem por produtos de empresas sem sair do aplicativo. O Brasil foi o primeiro a receber o novo recurso.

"A motivação do BC para a decisão é preservar um adequado ambiente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato", informou o BC em nota. Já de acordo com o Cade, a medida cautelar para suspender a operação de parceria entre Facebook (o Whatsapp pertence ao Facebook) e Cielo foi imposta para “mitigar potenciais riscos à concorrência”.

Vale destacar que a preocupação foi endereçada uma vez que, no Brasil, o WhatsApp é uma plataforma gigante. Segundo dados do Similar Web, o aplicativo é o número um entre celulares Androids, com uma penetração de 90%, aproximadamente 70 milhões de usuários diários, distribuição demográfica diversa e aproximadamente 1h30 de uso diário por brasileiro.

Desta forma, a base dos aptos a usar o sistema seria muito maior do que de instituições financeiras tradicionais, o que gerou o movimento do BC e do Cade, ainda que a decisão de barrar o mecanismo de pagamento tenha sido vista como surpreendente por diversos analistas de mercado.

Na semana passada, o Bacen havia dito que via potencial para incorporar o recurso do WhatsApp aos pagamentos instantâneos do PIX. No entanto, havia o receio de “qualquer iniciativa que possa gerar fragmentação de mercado e concentração em agentes específicos”.

O WhatsApp Pagamentos e o Facebook Pay foram lançados com suporte a cartões de débito e crédito do Nubank, Sicredi, Woop e Banco do Brasil. Os pagamentos são processados pela Cielo, que cobra 3,99% sobre o valor das transações feitas por empresas no WhatsApp Business; para pessoas físicas, as transferências são gratuitas.

Nos bastidores, dizem que Bradesco, Santander e Itaú Unibanco fizeram testes do WhatsApp Pagamentos, mas saíram do projeto antes do lançamento. Havia planos de incluir suporte em breve a cartões do Banco Inter, C6 e Neon, além da bandeira Elo.

Enfim, isso é Lobby dos Grandes Bancos, puro e simples! Aqui no Brasil, tudo que ameaça o establishment é rapidamente neutralizado e, por vezes, apagado da história. Com isto, eu e você seguimos enchendo os bolsos deles (bancos), que ano após ano fecham em lucro recorde. Infelizmente, todos estão preocupados com as maluquices do Jornal Nacional e não dão a mínima. Até a próxima! 
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