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23/07/2021 às 16h40min - Atualizada em 24/07/2021 às 00h00min

Como a Trinus Co. está mudando o mercado da gestão imobiliária no Brasil

Landtech oferece serviços financeiros, imobiliários e jurídicos para pequenos e médios investidores

SALA DA NOTÍCIA Marcelo Carvalho Monteiro da Silva
A tecnologia está cada vez mais presente nos mercados imobiliário e financeiro. Um exemplo disso é a Trinus Co., que foi projetada como uma solução para o mercado habitacional brasileiro, que encontra problemas com burocracia, taxas abusivas e outros entraves que dificultam a compra de um imóvel. Criada a partir da iniciativa de Diego Siqueira, CEO da TG Core, uma gestora de fundos imobiliários que atua desde 2013 no segmento, a ideia para a Trinus Co. surgiu em 2009, com a proposta de investir em construtoras e incorporadoras de menor porte e no interior do país.

"Esse é um cenário ainda pouco explorado e com bastante potencial mesmo durante a pandemia do Covid-19. Focamos no pequeno e médio empreendedor imobiliário do interior do Brasil. Atuamos principalmente na mancha central do país, onde o agronegócio é forte. Temos projetos no interior de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Triângulo Mineiro Expandido, Bahia, Maranhão e Pará", explica Diego.

O CEO percebeu que faltava governança para os pequenos e médios empreendedores entrarem na carteira dos fundos imobiliários e resolveu solucionar o problema a partir da digitalização a fim de facilitar os negócios para tais empreendedores - auditoria financeira, contabilidade, monitoramento de obras e gestão de processos (ERP) estão entre as funcionalidades oferecidas pela Trinus, em uma junção de fintech (startup de serviços financeiros), proptech (serviços imobiliários) e lawtech (serviços jurídicos).

Para manter seus serviços, a Trinus Co. conta com os fundos da TG Core: o TGAR11, fundo imobiliário que tem uma carteira próxima a R$ 1 bilhão e investe tanto em participação nas propriedades (equity) quanto em crédito para construção; e o TG Real, Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC) focado em crédito para construção. Apenas em 2020, a gestora captou R$ 500 milhões e atualmente possui cerca de R$ 1,5 bilhão sob gestão. Cerca de R$ 500 milhões foram investidos pela TG Core em crédito ou participação nas propriedades no último ano.

"A indústria de Fundos Imobiliários ainda é muito restrita. Praticamente não há fundo de desenvolvimento para o empreendedor regional, os dividendos não surgem na hora. Fizemos uma combinação entre participação e certificados de recebíveis imobiliários para gerar dividendos na hora", diz Siqueira. Hoje, a Trinus Co. atende hoje cerca de 40 empreendedores imobiliários regionais e gerou 120 projetos imobiliários em 2020, com um VGV de R$ 733 milhões.

Para esse ano, a expectativa é de alcançar uma carteira de 221 projetos imobiliários, que devem gerar um VGV de R$ 2,4 bilhões. Haverá um aporte de R$ 1,4 bilhão em crédito e participação nas propriedades por parte da TG Core.

TGAR11 e Trinus Co. 
Segundo a plataforma Lupa de Fiis, o TGAR11 é classificado como o maior fundo de desenvolvimento do país, liderando em patrimônio, participação no IFIX e número de cotistas. Em sua última oferta, finalizada em junho, obteve uma captação total de R$ 522.430.044,20, sendo que entraram para o fundo R$ 503.227.083,30 líquido após integralização - esta foi a décima e maior emissão de cotas do TGAR11.
A emissão teve uma demanda maior que a oferta, e para Diego Siqueira, este é um sinal de que a empresa está no caminho certo: “Além de crescer o fundo, também aumentamos nossa responsabilidade para com a confiança de mais de 60 mil cotistas que acreditam na tese de investimento proposta pela nossa gestora”.

A Trinus Co é a holding sócia TG Core, que conta com duas parceiras, a servicer Serv+ e o escritório de advocacia TBSLaw, e juntos formaram a primeira landtech - novo conceito de Companhia que nasce da junção de três mercados já conhecidos: o financeiro (fintech), o imobiliário (proptech) e o legal (lawtech) - foi projetada como uma solução para o mercado habitacional brasileiro, com a proposta de investir em construtoras e incorporadoras de menor porte e localizadas no interior do país. Para se consolidar no mercado, a expectativa é de atingir, até 2025, mais de mil empreendimentos sob sua gestão, o que corresponde a um VGV estimado de R$ 60 bilhões.
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